Nota Pastoral sobre o centenário do Corpo Nacional de Escutas

Conferência Episcopal Portuguesa

1. O “Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português” (CNE) completa 100 anos de existência a 27 de maio de 2023. É nosso desejo assinalar tão destacada efeméride com um profundo sentido de gratidão a todos quantos fizeram e fazem parte desta Associação, contribuindo diariamente, na fidelidade à Promessa escutista e aos Princípios, para o cumprimento da missão da Igreja junto das crianças e jovens.

2. A nossa primeira palavra vai para os escuteiros – razão de ser do Escutismo –, exprimindo o nosso desejo de que no CNE possam crescer harmoniosa e integralmente segundo a vontade de Deus, encontrando a alegria que resulta do serviço e descobrindo progressivamente as potencialidades do seu contributo para a Igreja e para o mundo.

Enaltecemos o serviço empenhado de tantos dirigentes e recordamos o trajeto de quantos se dedicaram de maneira exemplar à educação de crianças e jovens, com recurso à pedagogia escutista e à inspiração no Evangelho. Sublinhamos ainda a importância da dedicação de tantos voluntários adultos, que serviram e servem abnegadamente no Escutismo, experimentando que “a felicidade está mais em dar do que em receber” (At 20, 35) e concretizando o que rezam na Oração do Escuta: “(…) a gastar-me sem esperar outra recompensa, senão saber que faço a vossa vontade santa”.

I. As raízes

3. Quando D. Manuel Vieira de Matos, Arcebispo de Braga, e o seu secretário, Monsenhor Avelino Gonçalves, regressaram do Congresso Eucarístico Internacional que teve lugar em Roma de 24 a 29 de maio de 1922, estavam já semeadas as raízes do Escutismo Católico em Portugal.

Nesse Congresso, muitos membros da “Associazione Scout Cattolici Italiani” (ASCI), em particular “exploradores” de Roma e os seus chefes, participaram em vários momentos, convocados pelo seu Assistente Eclesiástico Central, Padre Giuseppe Gianfranceschi: acolheram e encaminharam os participantes; acompanharam os trabalhos do Congresso; cantaram e participaram em momentos de oração nas Catacumbas, no Coliseu, na Basílica de S. Paulo e na adoração noturna que teve lugar na Basílica de S. Pedro. Por todo esse afincado serviço, os escuteiros receberam um louvor da organização do Congresso.

O testemunho desses escuteiros católicos italianos foi suficientemente eloquente para fazer despertar em D. Manuel a ideia de mobilizar a juventude através do Escutismo no seio, em primeira instância, da sua arquidiocese, com vista a dotá-la dos mais altos valores humanos e cristãos, na vivência do apostolado.

O reconhecimento do potencial escutista para a obra da evangelização terá sido determinante para o desenvolvimento daquele projeto embrionário que logo teve lugar em Braga. E assim nasceu o “Corpo de Scouts Católicos Portugueses” (CSCP), na sua primeira designação.

II. O tronco

4. A 13 de novembro de 1923, na sequência da apresentação em Roma dos primeiros Estatutos do CSCP, o Arcebispo de Braga recebeu um telegrama da Secretaria de Estado de Sua Santidade, comunicando a bênção apostólica do Papa Pio XI à Associação recentemente criada e fazendo referência a “belas provas” já dadas, com tão pouco tempo de existência, especialmente por ocasião do Congresso Eucarístico que, poucos meses antes, tinha sido celebrado naquela cidade.[1]

5. A nível internacional, o padre jesuíta francês Jacques Sevin viria a contribuir de forma decisiva junto da Santa Sé, em 1924, para que a Igreja abraçasse o Escutismo. Depois de desfeitos alguns equívocos e receios, designadamente o facto de o fundador ser anglicano e a aparência de um certo tipo de panteísmo na relação com a natureza, ao ser apresentado o extraordinário potencial do Escutismo para a evangelização da juventude, o Papa Pio XI concedeu a sua bênção apostólica ao Movimento.

A 10 de junho de 1923, o Santo Padre afirmou numa Missa em Roma diante de cerca de 2000 exploradores romanos da ASCI: “Sede, pois, escuteiros católicos. Mas não é somente isto que queremos dizer. Queremos acrescentar ainda, e isto importa recordar: sede católicos escuteiros”.[2]

6. Em Portugal, o processo de legalização do Escutismo não foi simples a nível civil, mas, depois de a semente ter sido lançada em vários locais, cedo começou a ser polo de atração, deixando de ser possível impedir o seu desenvolvimento.

7. A identidade da Associação viria a condensar-se na Promessa escutista, nos Princípios e na Lei que, derivando da própria génese geral do Escutismo, eram assumidos de forma específica no contexto eclesial, implicando a fé em todas as dimensões da vida. Entretanto, o CNE foi também reconhecido como membro da Organização Mundial do Movimento Escutista (OMME).

8. Logo de início o Corpo de Scouts Católicos Portugueses foi colocado sob “o patrocínio da Virgem Nossa Senhora, do Sagrado Coração de Jesus, do Santo Condestável e de S. Jorge, patrono internacional dos Scouts”.[3] Essa matriz religiosa e católica subsistiu ao longo deste centenário como fundamental aspeto identitário do “Corpo Nacional de Escutas”.

III. Os ramos

9. A partir desse tronco comum, o CNE cresceu e veio a implantar-se em todo o território nacional, estabelecendo-se em muitas das paróquias de todas as dioceses, tendo alargado a sua proposta educativa a rapazes e raparigas a partir de 1976. O CNE contribuiu ainda, de forma decisiva, para a fundação do Escutismo noutros países lusófonos, graças ao verdadeiro espírito missionário de vários dos seus dirigentes.

10. A estreita e íntima ligação entre as catequeses paroquiais e o Escutismo foi-se consolidando em espírito de fecunda colaboração, cada qual mantendo a sua especificidade. Existindo uma dimensão evangelizadora no Escutismo Católico, a sua pedagogia escutista oferece um extraordinário potencial para a descoberta do sentido de Deus e da vivência em Cristo e na sua Igreja. Além disso, o CNE assumiu o seu papel no conjunto da pastoral juvenil da Igreja. Muitos jovens permaneceram com algum vínculo efetivo à Igreja graças ao seu percurso escutista. O Escutismo enriquece a pastoral juvenil com a sua perspetiva dinâmica e criativa assente num método com provas dadas, onde a pedagogia do exemplo, o sistema de patrulhas, o “ask the boy” e o “aprender fazendo” são elementos fundamentais, entre outros.

11. O CNE soube adaptar-se à novidade dos tempos, afirmando-se como movimento eclesial em consonância com a missão da Igreja. O lema escutista “sempre alerta para servir” traduz de alguma forma o sentido bíblico de estar sempre vigilante (cf. Mt 25, 13) para discernir o caminho a seguir, segundo o mandamento novo do amor, e de estar preparado (cf. Mt 24, 44) e atento para fazer a vontade de Deus. Promover autenticamente as diretrizes escutistas, privilegiando o serviço aos mais pobres, doentes e necessitados, é um caminho que pode potenciar o desabrochar da vocação cristã no seio da Igreja.

IV. Os frutos

12. Em termos genéricos, a pedagogia escutista encontra-se orientada, quanto à meta, para a vida adulta e madura, através de um sistema de progresso que potencia a participação ativa de todos os cidadãos na causa comum, desenvolvendo iniciativas de serviço e solidariedade em vista de uma sociedade mais humana, mais justa e mais fraterna.

13. O Escutismo compromete-se com a construção da paz e com o respeito para com todos, patamar comum para o entendimento entre diferentes nações, culturas e religiões. Preservando a identidade de cada uma das partes, essa vertente ecuménica e inter-religiosa constitui um estímulo e um sinal de esperança, num mundo assolado por guerras e divisões.

Logo nos primeiros tempos do Escutismo se colocou a questão a respeito da religião. Algumas pessoas equacionavam se deveria o Escutismo criar uma espécie de “religião universal”, para dessa maneira esbater diferenças. Porém, seguindo a sugestão do cardeal católico Francis Bourne, arcebispo de Westminster, que tinha sido convidado por Baden-Powell para o Conselho Consultivo do Movimento Escutista, o fundador assim não entendeu. Segundo o cardeal, “qualquer tentativa desse tipo arruinaria o Movimento, e a única coisa necessária para o sucesso consistia em dizer a cada rapaz para praticar a religião em que acredita e viver de acordo com isso”.[4]

14. O Escutismo não propõe um mundo sem religiões. Apresenta e testemunha os benefícios resultantes do conhecimento recíproco, da compreensão e do diálogo, procurando criar condições para que cada escuteiro viva fielmente a sua dimensão religiosa e confessional. A este propósito, é inequívoca a palavra de Baden-Powell: “todo o escuteiro deve ter uma religião”.[5] Trata-se, afinal, de procurar a unidade na diversidade. Assim se compreendem também as palavras elogiosas de Baden-Powell a respeito da síntese desenvolvida pelo padre jesuíta francês Jacques Sevin – que consistiu na aplicação da metodologia escutista especificamente ao catolicismo – considerando ter sido essa a melhor implementação do seu próprio ideal.[6]

15. A inserção eclesial do CNE, consolidada ao longo do tempo no meio das normais vicissitudes e mediante a superação de obstáculos, permitiu que muitos jovens encontrassem, no seio do próprio Movimento, a sua vocação presbiteral, secular ou regular. Além disso, numerosos foram também aqueles que construíram a sua família cristã, com muitos e bons frutos, a partir dos alicerces escutistas.

16. O percurso nem sempre foi linear ao longo destes 100 anos. O CNE viveu momentos atribulados, como aliás o próprio país e a Igreja. Porém, a perseverança, a resiliência e a fé de muitos permitiram manter o rumo, superando os obstáculos com “boa disposição de espírito”[7], como se afirma na Lei.

V. O pomar

17. A missão desta “árvore” centenária que é o CNE só se entende no enquadramento com a Sociedade, o Movimento Escutista e a Igreja.

Sociedade

18. O Escutismo desempenha na sociedade um papel complementar das demais instâncias educativas. A sua relevante pedagogia tem provas dadas pelo mundo inteiro e ao longo de mais de um século, sem perder a sua pertinência.

19. Ainda antes de se acentuar a consciência ecológica na sociedade em geral, já o Escutismo promovia uma maneira de estar em perfeita harmonia com o meio ambiente e a natureza. É certo que não foi o Escutismo a percorrer os primeiros passos nesse caminho, bastando recordar, por exemplo, a vida de S. Francisco de Assis, mas deu um assinalável contributo no crescimento da consciência comunitária do respeito para com a Criação e fê-lo através de ações concretas na implementação de atividades ao ar livre. Para o Escutismo Católico, a natureza é entendida como criação, o que remete para a relação entre Deus Criador e as criaturas.[8]

20. Em tempos de acentuado relativismo individualista, com a degradação de um sistema de valores fundamentais, o quadro de valores condensado na “Lei do Escuta” e dos “Princípios” afigura-se também de grande importância no sentido de coadjuvar as famílias na transmissão de valores aos mais jovens.

21. Outro aspeto muito relevante tem a ver com a educação para a fraternidade, o respeito e a solidariedade. Como afirma o Papa Francisco, “a solidariedade manifesta-se concretamente no serviço, que pode assumir formas muito variadas de cuidar dos outros. O serviço é, em grande parte, cuidar da fragilidade. Servir significa cuidar dos frágeis das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo”.[9]

Movimento Escutista

22. O “Escutismo Católico Português”, com a sua história e especificidade, desenvolve a sua ação no quadro da OMME. A participação em atividades internacionais oferece um importante intercâmbio de culturas e mundividências que potencia o respeito mútuo, a construção da paz e a cultura do encontro referida pelo Papa Francisco: “Proponho aos jovens irem mais além dos grupos de amigos e construírem a amizade social: buscar o bem comum chama-se amizade social. Sede capazes de criar a amizade social. Quando se consegue encontrar pontos coincidentes no meio de tantas divergências e, com esforço artesanal e por vezes fadigoso, lançar pontes, construir uma paz que seja boa para todos, isso é o milagre da cultura do encontro que os jovens podem ousar viver com paixão”.[10]

23. A nível internacional, há também uma importante ligação do CNE à “Conferência Internacional Católica do Escutismo” (CICE), da qual faz parte, pois este organismo congrega Associações Escutistas que partilham a mesma fé católica e comités católicos no seio de Associações pluriconfessionais, com o fim de “promover um processo educativo que fortaleça a dimensão espiritual pessoal dos jovens católicos, em linha com os objetivos, princípios e métodos do Movimento Escutista”[11] e “promover a participação ativa dos Escuteiros Católicos na missão da Igreja, especialmente o seu compromisso com a paz e a justiça”.[12]

Igreja

24. O CNE é um movimento da Igreja Católica e uma associação de fiéis. A sua identidade como membro ativo da Igreja em Portugal reflete-se na sua organização por regiões coincidentes com a geografia das dioceses. É a partir da redescoberta da vocação batismal, do alimento que a vida sacramental em Igreja oferece e das moções suscitadas pelo Espírito Santo, que muitos fiéis cristãos abraçam a missão do Escutismo. É também devido à estreita ligação às paróquias e às catequeses paroquiais que muitas famílias optam por colocar os seus filhos no Escutismo. Considerando o panorama nacional, a forte presença dos Agrupamentos de Escuteiros em muitas paróquias representa uma clara dimensão identitária do CNE. Em rigor, os membros do CNE são cristãos católicos que encontram no método escutista uma forma de viver e descobrir a sua vocação.

25. O CNE entende-se na comunhão com outros movimentos e serviços eclesiais, sendo muito importante a promoção de caminhos conjuntos, na complementaridade de carismas e vocações. Na sua perspetiva escutista, juvenil e dinâmica, contribui para a leitura atenta dos “sinais dos tempos”, na linha proposta pelo Concílio Vaticano II,[13] sabendo discernir os acontecimentos do tempo segundo critérios do Evangelho e não segundo correntes ideológicas e passageiras como, por exemplo, a ideologia do género.[14]

26. Em comunhão com o magistério da Igreja, há valores inalienáveis que um escuteiro católico deve defender e promover. Destaca-se o valor da própria vida humana, integrada na família, dom sagrado e inestimável de Deus: “A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria pela vida que nasce e a amorosa solicitude de todos os seus membros, desde os pequeninos aos idosos, são apenas alguns dos frutos que tornam única e insubstituível a resposta à vocação da família, tanto para a Igreja como para a sociedade inteira”.[15]

27. O testemunho da beleza do matrimónio, da alegria da fidelidade fecunda, da maturidade humana e da fé implica simultaneamente o perdão, a caridade, o acolhimento e a compreensão. O Escutismo Católico educa para o matrimónio uno, indissolúvel e fecundo, contando para isso com o exemplo dos seus dirigentes. Entretanto, cuidar das pessoas divorciadas que vivem numa nova união requer, como afirma o Papa Francisco, “um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que as faça sentir discriminadas e promovendo a sua participação na vida da comunidade”.[16]

VI. Um novo desafio

28. Na Nota por ocasião do 90.º aniversário do CNE, apontámos alguns desafios para o Escutismo Católico Português: identidade, abertura, integração, comunhão e evangelização.[17] Certamente muito foi realizado nas diferentes dimensões indicadas, mas estes desafios permanecerão, pois são constitutivos da própria realidade da Igreja.

29. Observando as mudanças ocorridas a nível social e cultural, verificamos que o desafio da salvaguarda e valorização da identidade do CNE se tornou ainda mais premente. Entre os vários aspetos que constituem esta identidade, a dimensão eclesial do Escutismo Católico Português continua a requerer particular atenção, como tesouro que importa valorizar no contexto escutista mundial.

30. A abertura surge associada à própria missão do CNE. Assim como cada escuteiro procura deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrou,[18] descobrindo aí a sua missão, também o Escutismo visa a promoção de uma forma de cidadania empenhada, ativa e responsável. Em vista desse propósito, o CNE assume o seu papel ativo na sociedade, preparando e incentivando os seus membros para darem o seu contributo em projetos, iniciativas e serviços que visam o bem comum na Igreja e no mundo.

31. A integração pressupõe um desejo de convidar para a “família” aquele que está fora, no respeito pela sua liberdade e individualidade, representando também uma atenção às chamadas periferias. Integrar só faz sentido se implicar uma determinada proposta e não se consistir numa relativização de todas as propostas. Na proposta do CNE, muitos poderão conhecer e abraçar a fé através deste Movimento eclesial.

32. A comunhão dos membros deriva da comunhão de vida com Cristo, particularmente celebrada na Eucaristia. Promover a comunhão, com o que isso pode implicar de esforço de diálogo, de compreensão e de perdão, é colaborar ativamente com o Espírito Santo na edificação da Igreja.

33.A missão do CNE, como a de toda a Igreja, é acolher o reino de Deus e criar condições para que este se desenvolva, sendo fundamental a evangelização. Só o Evangelho de Jesus Cristo tem a força para fazer brotar as sementes da fé. Por isso, o cuidado para com a evangelização profunda de cada um dos seus membros, contribuindo para um real encontro com a Pessoa de Jesus Cristo[19] que transforma toda a existência, terá de ser sempre a primeira missão do CNE. Cada evangelizado torna-se um evangelizador.

34. Considerando o momento atual do CNE, com esta feliz efeméride do seu centenário, desejamos propor a todos os seus membros um renovado desafio da fidelidade, uma fidelidade que pressupõe perseverança para superar obstáculos e fortaleza nas tentações do desânimo e do cansaço, bem como o constante alimento da fé na oração, na proximidade com a Palavra de Deus, na vida sacramental e no exercício da caridade.

35. Ao completar 100 anos de existência do CNE, fazemos memória agradecida do seu passado e sonhamos com esperança o futuro. Desejamos que este centenário seja oportunidade para valorizar o sentido do compromisso da Promessa escutista, para que continue a ser profética na edificação da fraternidade humana e na construção da justiça e da paz.

A Santa Maria, Mãe dos escutas, confiamos todos os Escuteiros e Dirigentes, para que seja sempre o seu amparo e proteção.

Lisboa, 13 de maio de 2023

[1] Cf. CORPO NACIONAL DE ESCUTAS, A Igreja e o Escutismo (1956), p. 141.
[2] Publicação da ASCI: Lo Scout Italiano, IV (1923), n. 12, p. 130.
[3] Artigo 33.º dos Estatutos de 1924.
[4] Artigo publicado no “The Catholic Telegraph” de 14 fevereiro de 1929.
[5] BADEN-POWELL, Escutismo para rapazes, palestra de bivaque n. 22.
[6] “Celui qui a le mieux compris et réalisé ma pensée est un religieux français” – Baden-Powel. Cf. https://eglise.catholique.fr/approfondir-sa-foi/temoigner/temoins/372464-p-jacques-sevin-1882-1951/.
[7] Artigo 8.º.
[8] Cf. FRANCISCO, Carta Encíclica Laudato Si’, 74.76.85.
[9] FRANCISCO, Carta Encíclica Fratelli Tutti, 115.
[10] FRANCISCO, Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus vivit, 169.
[11] Artigo 1.º. a) dos Estatutos da Conferência Internacional Católica do Escutismo (aprovados pela Santa Sé em 2018).
[12] Ibidem, Artigo 1.º. c).
[13] “É dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura, e da relação entre ambas” – Constituição pastoral Gaudium et Spes, 4.
[14] Cf. CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, A propósito da ideologia do género, 2013.
[15] FRANCISCO, Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia, 88.
[16] Ibidem, 243.
[17] CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, Corpo Nacional de Escutas – CNE: Caminho de Esperança, 2012.
[18] Cf. Última mensagem do Chefe, in BADEN-POWELL, Escutismo para rapazes, ed. do CNE (1998), p.303.
[19] “Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (BENTO XVI, Carta Encíclica Deus caritas est, 1).

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