Lisboa: Presidente da Fundação JMJ apresenta novo «parque verde» como «elemento diferenciador»

«É uma conquista da margem do Tejo, da população de Lisboa e de Loures, e dos portugueses em geral» – D. Américo Aguiar

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Lisboa, 27 ago 2022 (Ecclesia) – O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 destacou que “o parque verde que vai nascer no Parque Tejo e na zona de Loures” é um “elemento diferenciador” deste encontro em Portugal, que “dá muita alegria” à organização.

“Acima de tudo é uma conquista da margem do Tejo, por parte da população de Lisboa e de Loures, e dos portugueses em geral, que passarão a ter mais um pulmão, para ajudar até à pegada carbónica da jornada”, disse D. Américo Aguiar, em declarações à Agência ECCLESIA.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 realça o “tempo novo” de uma Jornada Mundial da Juventude “sustentável na economia, mas também na ecologia”, seja a ‘Laudato Si’, a encíclica ecológica e social do Papa, seja no que Francisco pede para tentarem que os “peregrinos sejam efetivamente verdes”.

“Para nós é um elemento diferenciador, e dá-nos muita alegria, no dia seguinte ao regresso do Papa a Roma o parque verde que vai nascer.”

No dia 4 de agosto, o presidente da República Portuguesa visitou o local que vai acolher os eventos conclusivos da JMJ Lisboa 2023, junto ao rio Trancão, e saudou o acordo entre governo e autarquias para garantir o financiamento das obras.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Marcelo Rebelo de Sousa estava acompanhado pela ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, e de D. Américo Aguiar.

“Nunca houve falta de consenso, o que aconteceu tem a ver com a mudança, passar à parte mais operacional. Com a pandemia tivemos um tempo alargado de brainstorming, de reflexão, de sonho, de projeto, e agora passamos à fase de ‘quem é que faz, como é que faz’, explicou o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023.

O responsável católico explica que tiveram de se reajustar “mas sempre com toda a dedicação, todo o empenho”, seja da Câmara de Lisboa, da Câmara de Loures, do governo de Portugal: “Seja até dos que nos acompanharam até às eleições autárquicas e depois mudaram, sejam o que nos acompanharam no governo e mudaram”.

“Não temos absolutamente ninguém a quem referir como tenha tido menos boa vontade na preparação da jornada. Temos que nos ajustar à realidade, arregaçar as mangas, e fazer o trabalho”, destacou D. Américo Aguiar, antes da viagem à América Latina, para divulgação da JMJ Lisboa 2023, que começou esta sexta-feira.

A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A celebração assinala-se anualmente, a nível diocesano (atualmente na solenidade de Cristo-Rei, último domingo do ano litúrgico), e tem uma edição internacional, a cada dois ou três anos, numa grande cidade, para o encontro de jovens de todo o mundo com o Papa.

A 27 de janeiro de 2019, na conclusão da Jornada Mundial da Juventude na cidade do Panamá, Lisboa foi anunciada como sede do evento em 2022; a edição portuguesa acabou por ser adiada um ano, devido à pandemia de Covid-19.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo depois passado pelas cidades de Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

HM/CB

 

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