Responsáveis apontam para necessidade de valorização de todos os membros da comunidade
Lisboa, 11 out 2019 (Ecclesia) – O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência do Patriarcado de Lisboa promoveu um inquérito entre as paróquias católicas, o qual revelou “sensibilidade” do clero relativamente a este tema.
“Os resultados apontam para uma cobertura ampla de situações em que há uma preocupação ativa no acolhimento e integração comunitária dos paroquianos com deficiência”, realça a síntese dos resultados, enviada à Agência ECCLESIA.
O organismo católico destaca a “sensibilidade do clero diocesano”, mas alerta para a “necessidade de valorização” das pessoas com deficiência, na Igreja. Católica
O tema está em destaque na edição deste domingo do semanário diocesano, ‘Voz da Verdade’.
“Um primeiro resultado aponta para a relevância objetiva do tema, já que em 94 por cento das paróquias se encontram pessoas com deficiência que frequentam as celebrações e serviços da paróquia”, pode ler-se.
Deficiências motoras e intelectuais constituem, de forma combinada muitas vezes, as tipologias mais referidas pelos párocos, sendo ainda expressivo o tipo de deficiência sensorial; no inquérito é também destacado que metade das paróquias que responderam têm instituições ou associações locais de apoio.
O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência do Patriarcado de Lisboa foi criado em 2017 para promover a inclusão e participação plena da pessoa com deficiência na vida da Igreja.
“Os resultados deste inquérito permitem-nos começar caminhos concretos alinhados com a realidade e estabelecer prioridades de acordo com as necessidades da diocese. O Serviço quer estar presente onde possa ser mais necessário, seja na paróquia, nas instituições ou a trabalhar com as famílias das pessoas com deficiência”, assinala o texto que foi apresentado aos responsáveis pelas várias vigararias (conjuntos de paróquias), a 1 de outubro.
Entre as várias iniciativas do secretariado encontra-se o projeto ‘rampas de acesso a Jesus’, que pretende tornar a Igreja mais inclusiva para as pessoas com deficiência e construir comunidades que as saibam “acolher e integrar”.
OC