Lisboa: «Crescente mobilização» rumo à JMJ 2023 gerou entusiasmo em Oeiras (c/fotos)

Jornada Diocesana da Juventude juntou cerca de quatro mil jovens em workshops, momentos de oração e em concerto com HMB

Lisboa, 21 nov 2022 (Ecclesia) – João Clemente, responsável pelo Comité Organizador Diocesano da JMJ Lisboa 2023, disse que os jovens estão num caminho “crescente de preparação e mobilização” rumo ao encontro do próximo verão

“Os jovens quando fazem uma experiência alegre e feliz de Igreja são os primeiros evangelizadores. Ao ouvir falar tanto da JMJ nesta Jornada Diocesana da Juventude, o que aqui estão a experimentar em dois dias, vão querer viver numa semana. Tem sido um caminho crescente, de preparação e mobilização. E neste ano estamos em pleno ano”, afirmou à Agência ECCLESIA o diretor do Serviço da Juventude do Patriarcado.

Cerca de quatro mil jovens participaram na JDJ nos jardins municipais de Oeiras, numa proposta da pastoral juvenil que quis envolver toda a diocese, alargando a proposta à pastoral familiar, pastoral universitária e catequese.

João Clemente explicou que o dia foi entusiasmando os participantes para um encontro de festa que contou com a animação da banda HMB, que em palco falaram o sue testemunho cristão.

“A jornada é marcada pela dimensão cultural, da festa e da alegria mas os talentos musicais de tantos artistas podem ser reflexo da sua entrega a Jesus. Recebemos não só o que vêm cantar mas a mensagem de ser cristão, mudar o mundo e seguir Jesus que é o mais importante”, reconheceu.

D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar, acompanhou os jovens desde a primeira hora da JDJ e sublinhou o momento de esperança que o jardim municipal de Oeiras testemunhou.

“Eu leio como um sinal de esperança de que os jovens aderem e sentem-se motivados. É um momento de relançamento, de motivação dos jovens em direção a agosto. É também um momento de acelerar o passo para serem mensageiros e embaixadores junto de outros jovens e fazerem um caminho de preparação”, afirmou à Agência ECCLESIA.

O responsável sublinhou a importância de os jovens se sintam “juntos” porque os “entusiasma” e fazem parte do “sentir-se Igreja”.

“Esta JDJ é um renascer depois da pandemia, da vida e da esperança. Esperemos que os jovens sejam depois portadores nas suas comunidades cristãs. Este Dia Mundial da Juventude é importante para os jovens e para a Igreja no seu todo, para as comunidades cristãs. O Papa quer que seja um momento de pertença à Igreja, do sentir Igreja, não de um pequeno grupo, mas que se sinta a força e estimulo uns dos outros”.

O cardeal-patriarca de Lisboa assinalou o entusiasmo que a preparação da JMJ Lisboa 2023 está a gerar e que isso irá “marcar o rejuvenescimento da Igreja em Portugal”.

Todos os dias ouço que esta JMJ vai ser um rejuvenescimento da Igreja em Portugal. Estão todos implicados. Essa gente que há mais de um ano está a trabalhar para a jornada, depois não vai parar. Por outro lado, ganha uma experiencia e prática eclesial que tenho a certeza que vai mudar muito e para, melhor as nossas comunidades”.

Paula Silva a acompanhar um grupo da paróquia de Oeiras, “mais velhos a fazer o processo do Say Yes”, valoriza a experiência que leva os jovens a conhecer a dimensão de uma Igreja maior.

“Estão muito animados com os olhos postos na JMJ e esta atividade diocesana ajuda a motivar. Os jovens sentem-se motivados e provocados a participar, porque encontram outros na mesma sintonia que eles. Para quem nunca teve a oportunidade de se encontrar com jovens do mundo, e sentir que todos estão unidos no mesmo ideal, acredito que vai ser uma injeção de fé e comunhão eclesial para todos eles”, reconheceu

Mariana Machado, de 13 anos da paróquia do Campo Grande, manifestou-se muito entusiasmada com a participação na JDJ, e afirmou a vontade de estar em Lisboa em agosto de 2023.

“Está a ser incrível, o contacto com tantas pessoas é enorme, muitas paróquias reunidas. Tem sido muito gratificante e pensar que mais pessoas vão estar em agosto. Estou com muita vontade de participar na JMJ Lisboa”, destacou.

Vindo de Massamá, André foi o responsável por um grupo de jovens que participou na JDJ, já a pensar no grande encontro de agosto de 2023.

“Já tínhamos o hábito de participar na JDJ. Este ano vai ser um cheirinho do que vai acontecer em agosto de 2023. Vimos para cá e conhecemos uma realidade maior que partilha a mesma fé. Eu tenho a expetativa de ver quatro milhões em Lisboa, as pessoas estão com muita vontade de participar. Acho que Lisboa não vai aguentar tanta gente”, brinca.

LS

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