Atividade inicia comemorações dos 100 anos do escutismo na região
Leiria, 07 ago 2024 (Ecclesia) – O XXII Acampamento Regional de Leiria está a juntar, até domingo, 1500 escuteiros numa participação dos 33 agrupamentos da região onde se procura uma “ideia de construção de sociedade”.
“O CNE tem uma utilidade imensa para a sociedade, sentimo-nos pessoas especiais, pessoas diferentes, pessoas que neste espaço encontram alguma realização de vida, por contribuirmos para que estes miúdos, estes jovens, possam um dia mais tarde ter um papel ativo na sociedade e que consigam ser mais felizes, consigam ter as escolhas certas para contribuírem, nos espaços onde se inserem, para a felicidade dos outros” explica Ivo Viegas, chefe do agrupamento de Monte Redondo, numa informação da Diocese de Leiria – Fátima.
“Isto faz parte de uma ideia de construção de sociedade que temos e é para isso que trabalhamos e é isso que nos realiza”, acrescenta o chefe, natural de Faro, que participa com a mulher e os três filhos no ACAREG.
A colaboração sobrepõe-se ao cansaço que a vida em campo impõe, mas que resulta numa união que se sente partilhada.
Ivan e o Francisco são dois caminheiros que integram o contingente de quatro dezenas de escuteiros que veio de Monte Redondo.
“Acho que o principal papel do escuteiro é ajudar os outros, ajudar o próximo, e é por isso que estou aqui”, diz o Francisco.
“Eu diria que somos escuteiros porque também somos pessoas que querem o melhor para a nossa comunidade”, acrescenta Ivan.
O ACAREG decorre no vale do rio Lena, na Batalha, e marca o início das comemorações do centenário da região escutista, que quer envolver os 33 agrupamentos que estão ativos na região.
Mário Sousa, chefe no agrupamento dos Marrazes, participa em família nesta edição, uma vez que também a mulher, a filha e o filho estão no ACAREG, e assegura que foi no escutismo que viveu os melhores momentos.
“O relacionamento com as pessoas, os trabalhos em grupo, a amizade que encontramos em toda a gente… O que levo daqui é o que eu quero proporcionar a todos estes jovens: uma experiência que não conseguem em mais lado nenhum”, confirma.
LS