JMJ 2023: Multidão de jovens em Lisboa vai descobrir um país- Isabel Figueiredo

«Não me lembro de maior movimento do que a preparação e realização de uma Jornada», sublinha diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais

Foto: JMJ Lisboa 2023

Coimbra, 03 fev 2023 (Ecclesia) – A diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) destacou hoje que a multidão de participantes na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 vai descobrir Portugal, particularmente na semana anterior ao encontro, os ‘Dias nas Dioceses’.

“Os ‘Dias nas Dioceses’ são a descoberta do país, os jovens, uma semana antes da Jornada, ficam nas dioceses todas, em famílias, e o convite é que descubram as dioceses, descubram realidade do país”, disse Isabel Figueiredo, falando nas Jornadas organizadas pela Pastoral do Turismo – Portugal (PTP) da Igreja Católica.

A diretora do SNCS, que colabora com a equipa de comunicação da JMJ Lisboa 2023, realçou que Portugal vai ser uma “enorme montra com jovens de todo o mundo”, de 26 a 31 de julho, a semana anterior à edição internacional da Jornada Mundial da Juventude.

“Este movimento é uma coisa que nunca aconteceu em Portugal”, realçou.

Os ‘Dias nas Dioceses’ vão realizar-se em 17 territórios: Algarve, Angra, Aveiro, Beja, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Lisboa, Santarém, Setúbal, e o Ordinariato Castrense são as dioceses de acolhimento durante a JMJ.

‘A Caminho de uma pastoral Laudato Si’ é o tema das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, que começaram esta quinta-feira, 2 de fevereiro, no Seminário Maior de Coimbra, e terminam dia 4 de fevereiro.

‘JMJ 2023: o mundo em Lisboa, para viver a Fé e descobrir um país’ foi o tema da apresentação de Isabel Figueiredo que, a partir do título, destacou a “ideia de movimento, de multidão”, que se dirige para a capital portuguesa mas que “parte à descoberta” de Portugal.

“Não me lembro de maior movimento do que a preparação e realização de uma Jornada Mundial da Juventude”, afirmou.

A oradora destacou que a JMJ é um “encontro e festa da juventude”, tem associada a dimensão da paz, uma “identidade católica” mas é aberto a todos, e “é uma peregrinação”, iniciada pelos seus dois símbolos – a cruz e o ícone de Nossa Senhora, que estão atualmente na Arquidiocese de Braga.

“A Jornada deseja proporcionar uma experiência de Igreja Universal e acredita na possibilidade de encontro pessoas na pessoa de Jesus; a dimensão da oração e do silêncio é uma marca de todas as Jornadas”, desenvolveu, lembrando “momentos inesquecíveis”, como a noite da vigília na Praia de Copacabana (Brasil, 2013) e no aeroporto de Cuatro Vientos, em Madrid (Espanha, 2011).

Há um “impulso à fé, esperança e caridade”, e relação entre gerações, com a capacidade de acolhimento das famílias, os jovens são os protagonistas mas “abrem-se a outras gerações”.

“Receber, acolher e servir” são as palavras em destaque para este mundo que vai estar em Lisboa, e Isabel Figueiredo salientou que as JMJ “não se fazem sem” a colaboração de “milhares de voluntários e famílias de acolhimento”.

“Vão estar em Portugal milhares, um milhão, mas teremos milhões a acompanhar a transmissão da JMJ”, destacou diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica em Portugal que, no final da intervenção, incentivou os participantes ao acolhimento, “se puderem, de jovens em casa”.

José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group, foi o segundo orador desta sessão, e começou por partilhar que os seus filhos estão “empenhadíssimos nas Jornadas, muito galvanizados”, destacando a dimensão positiva que se deve mostrar da JMJ Lisboa 2023.

O membro da Pastoral do Turismo – Portugal (PTP) da Igreja Católica, antes de apresentar o tema ‘Valorização de trabalhadores e comunidades hospedeiras’, brincou com o facto dos jovens peregrinos serem acolhidos em casas de famílias, mas salientou que atrás deles vêm as famílias, o setor hoteleiro espera que “não haja uma cama de Santarém a Setúbal”.

CB/OC

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