JMJ 2023: Jornada de Lisboa lança hino oficial, «Há Pressa no Ar» (c/vídeo e áudio)

Tema foi composto pelo padre João Paulo Vaz e o músico Pedro Ferreira

Lisboa, 27 jan 2021 (Ecclesia) – A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, em Lisboa, apresentou hoje o hino oficial do próximo encontro internacional de jovens católicos, com assinatura portuguesa, do padre João Paulo Vaz e o músico Pedro Ferreira.

‘Há Pressa no Ar’ parte do tema escolhido pelo Papa para a JMJ Lisboa 2023 – ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc1,39) -, desenvolvendo-se “em torno do ‘sim’ de Maria e da sua pressa para ir ao encontro da prima Isabel, como relata a passagem bíblica”, assinala o comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O hino tem letra de João Paulo Vaz, sacerdote, e música de Pedro Ferreira, professor e músico, ambos da Diocese de Coimbra; os arranjos são do músico Carlos Garcia.

O tema foi gravado em português e numa versão internacional, com cinco idiomas (português, inglês, espanhol, francês e italiano).

“Ao cantar este hino, os jovens de todo o mundo são convidados a identificarem-se com Maria, dispondo-se ao serviço, à missão e à transformação do mundo. A letra evoca também a festa da JMJ e a alegria centrada na relação com Deus”, indica a organização da JMJ 2023.

O processo de produção em estúdio, realizado em 2020, envolveu jovens de todo o país, alguns dos quais participantes na competição que, apesar de não terem sido selecionados, integraram o coro da gravação final, acrescenta a nota.

 Todos vão ouvir a nossa voz,

Levantemos os braços, há pressa no ar.

Jesus vive e não nos deixa sós:

Não mais deixaremos de amar.

(refrão do hino oficial da JMJ 2023)

 

Os autores explicam que a música surgiu antes da letra, composta por Pedro Ferreira, de 41 anos, numa “pequena sala, sozinho ao piano”, uma melodia “pensada para congregar, unir uma comunidade”.

O padre João Paulo Vaz, de 51 anos, assumiu a missão de escrever a letra: “Com a guitarra na mão, fui escrevendo, como costumo fazer”.

“O tema da edição de Lisboa levou-me a rever a minha relação com a Mãe e, portanto, o processo criativo da letra tornou-se um tempo de oração muito profundo para mim”, acrescenta o sacerdote, que recebeu a notícia da escolha quando estava a celebrar 25 anos de ordenação.

Os autores procuraram apresentar “uma música popular, alegre, juvenil, fácil de aprender e de fácil tradução e adaptação”.

O lançamento do hino oficial do encontro internacional de Lisboa decorreu num evento digital, transmitido através das páginas da JMJ nas redes sociais e do site da JMJ 2023.

A canção foi escolhida em concurso nacional, aberto à participação de portugueses maiores de idade.

O Comité Organizador Local (COL) recebeu mais de uma centena de candidaturas, que foram analisadas por um júri composto por profissionais das áreas da música e das artes.

“Como requisitos principais para a participação na competição foi pedido aos participantes que o hino oficial se inspirasse no lema da JMJ 2023, definido pelo Papa Francisco; nos objetivos da JMJ, entre os quais sobressai o da evangelização; e na cultura portuguesa”, indica a organização.

A escolha de Lisboa como primeira cidade portuguesa a acolher uma edição internacional da JMJ aconteceu há dois anos, no dia 27 de janeiro de 2019, no Panamá.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

OC

JMJ 2023: Logotipo da edição de Lisboa aposta na imagem de Portugal e ideia de «caminho» (c/vídeo)

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