Imaculada Conceição: Santuário do Monte da Virgem mostra devoção da Diocese do Porto (c/fotos)

Reitor fala em «farol de esperança» para a cidade, que se apresenta como «a Casa da Mãe»

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Porto, 08 dez 2021 (Ecclesia) – O padre Vítor Ramos, reitor do Santuário do Monte da Virgem, disse à Agência ECCLESIA que este local é “sinal da devoção dos cristãos da Diocese do Porto à Virgem Maria”, apresentando-se como “farol de esperança”.

“Queremos que todos se sintam bem, que este local é verdadeiramente a Casa da Mãe na Diocese da Virgem”, refere.

O Monte da Virgem é visível de várias das principais localidades da diocese, estabelecendo uma “relação física” que aponta a “uma relação espiritual, afetiva” com o santuário, onde muitos acorrem “em momentos de aflição, de dificuldade”, para encontrar um espaço de silêncio e de paz.

Em julho de 2020, o bispo do Porto publicou o decreto de elevação da Capela do Monte da Virgem (Gaia) e espaços anexos a Santuário Diocesano.

O documento destaca “a vontade de valorizar este Santuário, de modo que seja cada vez mais um lugar de peregrinação e de irradiação da devoção mariana nesta Diocese do Porto”.

O Santuário do Monte da Virgem Imaculada, situado na paróquia de Oliveira do Douro, Concelho de Vila Nova de Gaia, Diocese do Porto, nasceu do “grande entusiasmo” do padre Luís Rocha e outros fiéis, a partir de 8 de dezembro de 1904, como local de peregrinação de toda a zona envolvente, nos 50 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição.

É ao padre Luís Rocha (1872-1957) que se deve o topónimo Monte da Virgem, que veio a substituir o de ‘Monte Grande’ ou ‘Monte Maior’, bem como a fundação de um espaço de culto mariano.

O espaço acolhe a celebração diária da Eucaristia e procura promover a devoção dos primeiros sábados, ligada à Mensagem de Fátima.

“A solenidade da Imaculada Conceição é o ponto alto da vida pastoral deste santuário, bem como a grande peregrinação ao Monte da Virgem, no segundo domingo de agosto”, relata o reitor.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.

O padre Vítor Ramos evoca a história de um local “simples, singelo, como Maria”, onde se “celebra e honra a Imaculada Conceição”.

“É um local de peregrinação, onde os grupos, movimentos, outras realidades eclesiais podem rezar, conviver, encontrar-se com Deus por meio da Virgem Maria”, acrescenta.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

O último Dia Diocesano da Juventude aconteceu neste local, que o bispo do Porto apresentou como “pulmão espiritual” da diocese.

“Para nós, é uma grande responsabilidade, na nossa missão de dinamizar pastoralmente este santuário”, confessa o padre Vítor Ramos.

A entrevista está hoje em destaque na emissão do Programa ECCLESIA, pelas 15h00, na RTP2, fazendo uma visita guiada ao interior do templo.

O sacerdote destaca a imagem da Imaculada Conceição, “Senhora do Monte da Virgem”, com a icnografia habitualmente associada a esta representação – a lua aos pés, a coroa de estrelas, o manto azul.

HM/OC

confraria local, tutelada pela Diocese do Porto, é a entidade proprietária do espaço, localizado na margem esquerda do rio Douro; a construção do Santuário foi iniciada em 1905 e a inauguração aconteceu em 1937.

“Eu, D. António José de Sousa Barroso, Bispo do Porto, coloquei esta pedra do monumento e santuário da Bem-aventurada e Imaculada Virgem Maria, erigida neste Monte Grande, hoje chamado Monte da Virgem, que vão ser edificados com esmolas dos fiéis, em memória da definição dogmática”, refere o documento que assinala o lançamento da primeira pedra.

 

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