Igreja/Sociedade: D. Américo Aguiar celebra primeiro aniversário como bispo de Setúbal, «imensamente grato» pelo que recebeu

«À medida que vou escrevendo estas linhas, consigo rever centenas de caras, de sorrisos e de conversas que tive ao longo deste ano», assinala o cardeal português na sua mensagem

Foto: Rui Ochoa

Setúbal, 26 out 2024 (Ecclesia) – D. Américo Aguiar celebra hoje, dia 26 de outubro, o primeiro aniversário da sua tomada de posse como quarto bispo de Setúbal, e, de Roma, onde participa na assembleia sinodal, recorda este ano “imensamente grato por tanto” que recebeu.

“Imensamente grato por tanto que já recebi, enquanto vosso Bispo, deixo a minha bênção a cada um de vós, às famílias, às crianças, aos adolescentes e jovens, aos menos jovens, a quem tem trabalho e a quem não tem, aos que criam emprego, à grande família da pastoral sócio caritativa, aos doentes”, escreve o cardeal português, na mensagem para a diocese sadina, enviada à Agência ECCLESIA.

“Deixo a minha bênção aos meus irmãos no sacerdócio, aos diáconos, às catequistas, aos responsáveis de todas as pastorais e serviços da diocese; deixo a minha bênção aos que têm Fé, aos que a procuram, aos que a perderam”, acrescenta.

A Diocese de Setúbal destaca que o primeiro ano do IV bispo de Setúbal foi marcado pela “vontade de conhecer a fundo a diocese”, no âmbito eclesial e no âmbito civil, onde D. Américo Aguiar percorreu “mais de 50 mil kms” neste território.

“À medida que vou escrevendo estas linhas, consigo rever centenas de caras, de sorrisos e de conversas que tive ao longo deste ano; vejo as fábricas e escolas que visitei, as juntas de freguesia, os quartéis de bombeiros, os lares de idosos, as creches, os bairros por onde andei; as paróquias e as igrejas; reconheço as vozes de tantos sacerdotes e de quem trabalha comigo todos os dias; tenho na memória o traçado das ruas e a vista do mar e da serra”.

O bispo de Setúbal, neste primeiro ano como responsável diocesano, presidiu a 110 Eucaristias, administrou o Sacramento do Crisma a 850 jovens e adultos, esteve em 134 encontros com entidades ligadas à sociedade civil e 115 eventos religiosos, para além das celebrações das Eucaristias.

“Este ano tem sido muito marcado pela ida e pela visita e pela presença, junto de tantos e tantos e tantos que fazem acontecer aquilo que é a vida desta Península de Setúbal”, explicou, numa entrevista ao gabinete de comunicação da diocese divulgada este sábado, onde destacou como “muito positivo”, o conhecimento do “mundo empresarial e universitário”.

O cardeal Américo Aguiar está a participar na segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, por nomeação do Papa Francisco, de 2 a 27 de outubro, no Vaticano, “mas não há distâncias no coração”.

“Os trabalhos sinodais vão acontecendo, dia após dia, numa experiência única de partilha e confiança na ação do Espírito, que guia a Igreja universal. E todos os dias rezo. Rezo pela Paz, rezo pelo Papa Francisco, pelos Bispos e sacerdotes de todo o mundo. Rezo pelos mais pobres, os mais frágeis, as crianças e os migrantes. Rezo pelo nosso Portugal. E rezo pela nossa Diocese, por todos, todos, todos. Gostava de chegar a cada casa, a cada família, a cada instituição”, partilha.

D. Américo Aguiar celebra hoje, dia 26 de outubro, o primeiro aniversário da tomada de posse como IV Bispo de Setúbal, sucedeu no cargo a D. José Ornelas, no mesmo dia em que foi ordenado bispo D. Manuel Martins, I Bispo de Setúbal, há 49 anos.

“Aprendi com D. Manuel Martins como é decisivo conhecer as pessoas pelo seu nome próprio, saber o que pensam, partilhar as dores e alegrias das suas famílias. É o que tenho procurado fazer, como vosso Bispo e é o caminho que quero continuar a fazer, enquanto Deus assim o quiser”, assinala o bispo diocesano.

O bispo de Setúbal termina a sua mensagem à diocese com um convite, salienta que espera “rever todos na Casa da Mãe, em Fátima”, na Peregrinação Diocesana ao santuário mariano, no dia 9 de novembro.

A Diocese de Setúbal está a viver um Jubileu dos seus 50 anos, que começou no dia 16 de julho deste ano e termina em dezembro de 2025, e D. Américo Aguiar afirma que têm de “encontrar o novo paradigma pastoral” e “desinstalar todos, o bispo, os padres, os responsáveis das comunidades, das capelas, das capelanias, das reitorias”.

CB 

 

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