Funchal: Bispo diocesano lembra guerra na Ucrânia e lança mensagem aos políticos

«Trabalhem e dirijam as nações e os povos na construção de um futuro em que todos possam viver na liberdade, na justiça e na paz» – D. Nuno Brás

Funchal, Madeira, 02 mar 2022 (Ecclesia) – O bispo do Funchal lembrou hoje a guerra na Ucrânia, durante a celebração da Quarta-feira de Cinzas, apelando ao compromisso dos políticos em favor da paz.

“Ao mesmo tempo que rezamos por todos quantos sofrem nesta guerra que julgávamos impensável ainda há pouco, queremos erguer a nossa voz em favor da justiça e da paz”, disse, D. Nuno Brás, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

“Aos homens, em particular aos governantes, exigimos que trabalhem e dirijam as nações e os povos na construção de um futuro em que todos possam viver na liberdade, na justiça e na paz”, acrescentou, na Missa a que presidiu na Catedral do Funchal.

A celebração evocou a jornada especial de jejum e oração convocada pelo Papa Francisco para esta quarta-feira, primeiro dia da Quaresma no calendário católico.

“A Ucrânia e os ucranianos estão, por isso, hoje e ao longo de todos estes dias, particularmente no nosso coração, na nossa mente, nas nossas preocupações”, indicou D. Nuno Brás.

A Deus, pedimos insistentemente que mova os corações dos homens e assim faça cessar o ruidoso barulho da guerra. E pedimos, por nós e para todos: Perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo!”

A homilia refletiu sobre as práticas tradicionalmente ligadas à Quaresma – “a oração, o jejum e a caridade” – os 40 dias de preparação “mais intensa” para a Páscoa.

“Acompanhando nesta Quaresma Jesus que carrega a cruz pelas ruas das nossas cidades, saibamos, também nós, viver cada vez melhor a nossa condição de discípulos, crescer na fé e, sem medo, sermos com a nossa vida uma presença constante da cruz salvadora de Jesus Cristo”, apelou D. Nuno Brás.

OC

 

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