Forças Armadas e de Segurança: D. Rui Valério recebeu condecoração pelo «reconhecimento de serviços relevantes» à Marinha portuguesa

Medalha Militar da Cruz Naval de 1.ª Classe foi atribuída pelo Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo

Foto: Ordinariato Castrense

Lisboa, 21 dez 2024 (Ecclesia) – O Administrador Apostólico das Forças Armadas e de Segurança (FAS) foi agraciado com a medalha Militar da Cruz Naval de 1.ª Classe pelo Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, pelos “serviços relevantes prestados” à Marinha portuguesa.

“É um reconhecimento do valioso apoio espiritual, orientação e dedicação que prestou à Marinha Portuguesa ao longo dos anos. A Marinha reconhece que as contribuições de D. Rui Valério foram fundamentais para o bem-estar espiritual dos militares e suas famílias, bem como para o seu prestígio e eficiência”, indica a informação enviada à Agência ECCLESIA.

A distinção, conferida no dia 17 de dezembro, quis enaltecer os serviços “relevantes” prestados por D. Rui Valério à Marinha Portuguesa durante sua carreira como capelão e como bispo das FAS.

“O seu trabalho incansável como capelão e como bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança fortaleceu a fé e o espírito dos militares portugueses, contribuindo significativamente para a missão da Marinha”, pode ler-se.

D. Rui Valério foi nomeado bispo das FAS em 2018, cargo exercido até ter sido nomeado patriarca de Lisboa, em agosto de 2023, tendo assumido funções de administrador apostólico da diocese do Ordinariato castrense; D. Sérgio Dinis foi nomeado bispo das FAS a 22 de novembro e tem a sua ordenação episcopal agendada para 26 de janeiro de 2025.

O Chefe de Estado-Maior da Armada refere os anos em que D. Rui Valério serviu como capelão no Hospital da Marinha, “onde sempre ofereceu apoio espiritual e conforto aos militares e civis internados, e na Escola Naval, onde acompanhou os alunos na sua formação, promovendo valores espirituais e éticos”, referindo também as missões em que participou a bordo dos navios da Armada.

“Efetuou mais de 1000 horas de navegação, em 75 dias de missão, a bordo do NRP Sagres e das corvetas NRP António Enes e NRP Baptista de Andrade, onde, reconhece o Almirante Gouveia e Melo, contribuiu significativamente para a formação espiritual e moral dos jovens oficiais da Marinha”, indicou.

Foto: Ordinariato Castrense

O Chefe de Estado-Maior da Armada reconhece ainda a “empenhada dedicação de D. Rui no fortalecimento dos laços espirituais entre os militares e as suas famílias, promovendo atividades que congregam a comunidade militar”.

O Almirante Gouveia e Melo recordou ainda a “dinamização” realizada na “preparação da JMJ entre os jovens militares” para a Jornada Mundial da juventude Lisboa 2023, a mobilização “da passagem dos Símbolos pelas Instituições Militares e de Segurança de Portugal continental”, as visitas a missões internacionais São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, República Centro-Africana, Roménia e Lituânia e “tantos quilómetros percorridos em Portugal e no estrangeiro, visitando militares portugueses”, e a sua participação no Encontro Internacional de Jovens Militares.

A Medalha da Cruz Naval é uma condecoração militar portuguesa, criada em 11 de Outubro de 1985, que se destina a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Armada Portuguesa.

É uma das primeiras três medalhas privativas, uma por cada Ramo das Forças Armadas, criadas em 1985, e que precederam a Medalha da Cruz de São Jorge, em 2000, do Estado Maior General das Forças Armadas, e a Medalha da Defesa Nacional, do Ministério da Defesa, em 2002.

LS

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