Peregrinos regressam do Santuário com promessas cumpridas, apesar dos constrangimentos da pandemia
Fátima, 13 mai 2021 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima recebeu 7500 pessoas na peregrinação Internacional de 12 e 13 de maio que, apesar das limitações provocadas pela pandemia, sublinham que “o que conta é a fé”.
“Cumprirmos as regras e sabermos o que temos a fazer. Para a gente conta é a fé”, disse Aurora Silva, de Alcoentre, à Agência ECCLESIA.
Carlos Lima partiu de Soure, a pé, para cumprir uma promessa, que faz todos os anos, “enquanto puder”.
“Caso não pudesse entrar, ficava fora do recinto como eu vi muitas pessoas que já não puderam entrar”, afirmou, acrescentando que se não fosse possível estar presente por causa da pandemia, viria a Fátima noutra ocasião.
Desde 1992, António parte de Felgueiras todos os anos para uma peregrinação a pé em maio e, por vezes, por vezes, também em outubro.
“Quando nasceu a minha primeira filha, em 1992, vim a primeira vez e prometi vir sempre, enquanto pudesse. Tenho muita devoção na Senhora, gosto muito de vir a Fátima e isso move montanhas”, afirmou.
O grupo de Peregrinos de Chaves, constituído por 20 peregrinos, partiu pelo 18º ano consecutivo dia 2 de maio, às 5h00 da manhã, e chegou dia 11 pelas 18h00.
“O grupo é muito bem organizado, temos muito apoio, há muita camaradagem, muita fé, muita esperança e nada custa”, afirmou Júlia Verde, acrescentando que regressa a Chaves com “muita esperança”, após ter cumprido a promessa que a trouxe a Fátima.
“Vinha com uma promessa e sinto que cumpri essa promessa. Agradeci à Senhora de Fátima a prece que me concedeu”, afirmou.
Na saudação final da primeira peregrinação internacional de 2021, o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, elogiou o comportamento dos peregrinos que participaram nas celebrações de 12 e 13 de maio, presididas pelo cardeal D. José Tolentino Mendonça
“Muito obrigado pelo vosso testemunho de fé e também pelo vosso exemplo de respeito pelas medidas sanitárias que nos são exigidas neste momento”, referiu o bispo de Leiria-Fátima, no final da Missa, presidida pelo cardeal D. José Tolentino Mendonça.
Na homilia da Missa de encerramento da peregrinação, o cardeal português D. José Tolentino Mendonça disse que o mundo precisa de um “novo começo”, no pós-pandemia, para transformar “a crise em oportunidade” e “a calamidade em esperança”.
“O amor é o mais verdadeiro, o mais profético, o mais necessário desconfinamento”, referiu o presidente da peregrinação internacional do 13 de maio.
As celebrações começaram na noite de 12 de maio, com a recitação do Rosário, a Procissão das Velas e a Celebração da Palavra.
Hoje, após a recitação do Rosário, foi celebrada a Missa Internacional, no início da qual o Papa dirigiu uma mensagem surpresa aos peregrinos, em vídeo projetado nos ecrãs do recinto de oração.
Ainda hoje, pelas 17h00, o Santuário de Fátima associa-se à maratona de oração pelo fim da pandemia, promovida pelo Papa, rezando, como intenção particular, por todos os presos.
PR
