Educação: Escolas Católicas defendem mudança de paradigma na liberdade educativa

O «Pacto Global Educativo», intuição do Papa Francisco, é uma proposta “densa e libertadora” – Fernando Magalhães

Foto: Agência ECCLESIA/MC

Lisboa, 29 Jan 2022 (Ecclesia) – O presidente da Associação Portuguesa das Escolas Católicas considera que a oração tem de ser “centro e fonte” na vida destas instituições porque é algo “identitário”.

“Quando existe a prática da oração, isso verifica-se na vida dos colégios católicos e nota-se como os miúdos saiem e entram na Igreja”, referiu Fernando Magalhães à Agência ECCLESIA.

A Associação Portuguesa de Escolas Católicas realizou, esta sexta-feira, a sua III Jornada Pastoral, em Fátima, que teve como tema central a prática da oração nestas instituições.

O contexto geográfica das escolas católicas também influencia a “prática da oração e a relação com o divino”, frisou o responsável.

Na iniciativa da APEC esteve presente o sacerdote jesuíta Carlos Carvalho e a irmã Ângela Coelho que orientaram os trabalhos sobre a oração.

“Há muitas formas criativas de implementar a oração nas escolas”, realçou o presidente da APEC.

Formas que ajudam os miúdos a “saberem que têm um Deus e que esse Deus lhes fala”, acrescentou.

Foto Agência ECCLESIA/PR, III Jornadas Pastorais APEC

Com as eleições legislativas à porta, Fernando Magalhães salienta que a associação a que preside tem a “noção clara” do que as forças politicas-partidárias “pensam sobre a liberdade de ensino e do ensino não-estatal”.

Apesar das “simpatias” durante a campanha eleitoral, algumas forças políticas dizem “de forma muito clara aquilo que vão fazer ou pretendem fazer e que não faz parte daquilo que a APEC entende que deveria ser feito”.

“Outros, pelo contrário, estão alinhados com as ideias que APEC defende”, disse Fernando Magalhães.

O presidente da APEC defende uma mudança de paradigma da educação em Portugal e no mundo e sustenta a sua afirmação no “pacto global educativo, uma intuição do Papa Francisco”.

“Uma proposta tão densa e libertadora que poderia ser um excelente instrumento”, realça.

Em relação à liberdade de educação, Fernando Magalhães refere que “existe muito caminho para fazer e em Portugal de uma forma muito clara”.

A APEC vai realizar este ano uma ação, a anunciar oportunamente, sobre a liberdade de educação em Portugal e “não se vai calar sobre esta causa” porque “entende que é uma questão central”

PR/LFS

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