Francisco Costa Macedo foi ordenado Diácono permanente no patriarcado de Lisboa. Este passo, assumido com a sua mulher e os cinco filhos, é fruto do caminho de verdade e transparência que procurou fazer desde que aos nove anos se sentiu «ultrapassado» por «um Deus que se faz alimento».
Essa relação, que lhe foi depositando «questões cimeiras» ao longo da vida e se impôs quando decidiu entrar na Companhia de Jesus com generosidade para um dia ser ordenado padre, é hoje partilhada de «peito aberto» e assumida cheio de amor: «Diante de Deus estamos sempre despidos».
O trabalho com reclusos no Estabelecimento Prisional de Lisboa, onde entra há seis anos sempre com dificuldade mas agradecido a cada saída, também a certeza de que Deus caminha com e na liberdade de cada pessoa, abre Francisco à vontade de querer dizer a todos a boa nova que conheceu na sua Primeira comunhão – «Deus confia e alegra-se com a nossa liberdade».