Covid-19: «Rir porta a porta» leva «vacina da felicidade» a idosos isolados

Projeto quer levar a carrinha dos sorrisos e chegar a todo o país

Foto: Rir porta a porta

Lisboa, 06 jan 2021 (Ecclesia) – Fernando Batista, formador de risoterapia e professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), falou à Agência ECCLESIA do projeto “Rir porta a porta”, que pretende “levar uma vacina da felicidade a idosos isolados”.

“Não podemos ir a casa das pessoas fazer as sessões de risoterapia e aproveitando a carrinha dos sorrisos acedemos a uma proposta de uma amiga e voluntária que teve esta ideia, levar a vacina da felicidade a idosos isolados”, refere.

A voluntária é Licínia Moreira, educadora social, que elaborava um projeto no âmbito de um curso e “aliou-se o trabalho à visita dos idosos em Alpendorada, Marco de Canaveses”. 

“Vamos à procura da população sénior, que frequentava os centros de dia, mas que agora estão isolados, vamos sempre com alguém que os conhece, para maior identificação e quebra gelo”, explica.

A carrinha dos sorrisos percorreu a zona de Alpendorada, parando em várias casas onde o risos e a conversa fazem a “delícia do momento”. 

“Isto surgiu como forma de responder a estes novos tempos, entregamos um miminho, e deixamos as pessoas falar, através disso já percebemos algumas necessidades e tentámos colmatar levando cabazes, roupa e lençóis”, refere.

Foto: Rir porta a porta

Fernando Batista deixa transparecer o sonho de “chegar a Portugal inteiro”, porque a iniciativa faz com os idosos recebam uma “vitamina” extra das “únicas pessoas com quem falarão naquele dia”.

Na carrinha dos Sorrisos, além do formador de risoterapia, seguem Licínia Moreira, educadora social; Ana Cristina Moreira, técnica infantil; Sílvia Rocha, artista musical; e Miguel Oliveira, animador Social, todos com formação na área da risoterapia e pessoas com “sentido de solidariedade e gente de fé”.

O professor de EMRC aponta que o projeto ainda está no início, “preparam divulgação e logotipo” e próximo dia 17 de janeiro volta à visita a Alpendorada, pretendendo depois alargar a visita à aldeia vizinha.

“Os particulares dão uma ajuda nos encargos e depois há o apoio da Junta de Freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão e do município de Marco de Canaveses, mas pretende-se que o projeto ganhe outras ajudas”, deseja.

SN

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