Covid-19: Bispo de Angra presidiu a Missa de sufrágio pelas vítimas da pandemia 

«Não enjeitemos qualquer esforço para estarmos no lugar certo onde Jesus nos coloca» – D. João Lavrador

Foto: Igreja Açores

Angra do Heroísmo, Açores, 03 nov 2020 (Ecclesia) – O bispo de Angra incentivou a diocese a fazer da crise pandémica uma oportunidade para recomeçar e criar “algo de verdadeiramente novo”, na homilia da Missa da comemoração de todos os fiéis defuntos a que presidiu, esta segunda-feira.

“Neste dia, em que lembramos os que foram vítimas desta pandemia, e agora já com alguma recuperação, este vírus desafia-nos a ter a capacidade para abraçarmos algo novo”, disse D. João Lavrador, informa o sítio online ‘Igreja Açores’.

Na Catedral de Angra foram lembradas as vítimas da Covid-19.

“Neste dia choramos os mortos, mas choramos sobretudo aqueles que ressuscitam; Na comunhão do pão e do vinho aprendemos a colocar Deus no lugar certo”, assinalou o bispo da diocese açoriana.

Segundo D. João Lavrador, a “esperança de Jesus escandaliza a humanidade”, com o pedido para comer a sua carne e beber o seu sangue “está a oferecer a comunhão com o Pai”: “Por ela, seremos salvos e feitos pessoas novas”.

“Não enjeitemos qualquer esforço para estarmos no lugar certo onde Jesus nos coloca”, pediu o bispo de Angra na Missa de sufrágio pelas vítimas da pandemia de Covid-19.

O sítio online da diocese insular ‘Igreja Açores’ informa que a celebração contou com “um baixo número de fiéis” e foi cantada pelos alunos do Seminário Episcopal de Angra.

No dia 14 de novembro, a Conferência Episcopal Portuguesa vai celebrar uma Eucaristia de sufrágio pelas vítimas da pandemia em Portugal, às 11h00, na Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima.

Esta segunda-feira teve lugar a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de Cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.

CB/OC

Partilhar:
Scroll to Top