Catequese: Faleceu Maria Luísa Paiva Boléo, catequista do Patriarcado de Lisboa desde 1962 (atualizada)

Formadora de catequistas e ainda hoje presente na elaboração dos modulos de formação, deixa três filhos 

Foto: Agência ECCLESIA/MC

Lisboa, 29 abr 2024 (Ecclesia) – Faleceu Maria Luísa Paiva Boléo, catequista do Patriarcado de Lisboa desde 1962, ainda hoje ligada à elaboração dos módulos de formação dos catequistas.

“O Patriarcado de Lisboa despede-se de Maria Luísa Paiva Boléo (1941-2024), catequista e formadora de catequistas, que se dedicou ao serviço da catequese, colaborando com o secretariado diocesano desde 1962. É grande a nossa gratidão pela fidelidade do seu testemunho, pela sabedoria do seu ensinamento e pela sua paixão pela catequese. Milhares de catequistas poderiam contar o que significou a presença assídua da Maria Luísa na vida da catequese diocesana e o modo com o seu testemunho pessoal de vida os impactou”, escreveu numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA o padre Tiago Neto, diretor do serviço da catequese.

Maria Luísa Boléo faleceu este domingo, dia 28.

O patriarcado de Lisboa informa que as celebrações exequiais vão decorrer na igreja paroquial de Caneças, a partir do dia 30, às 17h, estando prevista aara esse dia a celebração da Eucaristia e às 21h30 uma vigília de oração, «Ser catequista: uma paixão».

No dia 1 de maio, as celebrações decorrem na igreja paroquial de Casal de Cambra, a partir das 11h30, estando prevista uma celebração eucaristica presidida pelo Patriarca D. Rui Valério, seguindo o funeral para o Cemitério de Caneças.

O padre Tiago Neto dá conta da “força de viver e resiliência”, características que a levaram a “nunca deixar de trabalhar na catequese”.

“Há uns meses, quando começou a sentir que a saúde estava a fraquejar, confidenciou-me que «teria de começar a deixar de contar com os seus préstimos», ao que eu lhe respondi: «continue o módulo bíblico e vamos vendo como avança a situação». Infelizmente já não pode iniciar o módulo sobre história da Igreja que estava prestes a começar. As circunstâncias do seu internamento e o agravamento do seu estado de saúde não o permitiram. O seu último telefonema foi a dar-me conta desta situação e da preocupação que tinha com o arranque do curso”, recorda.

Numa entrevista ao programa ECCLESIA, na Antena 1, e ao podcast «Alarga a tua tenda», Maria Luísa Boléo recordava o sue percurso ligado à catequese, e assumia essa missão como uma oportunidade de enriquecimento sem igual.

“Ser catequista é uma missão na Igreja que nos enriquece de forma extraordinária. Obriga-nos a preparar semanalmente o que vamos fazer. É difícil encontrar outra missão na Igreja que conduz a esta preparação semanal obrigatória de reflexão sobre aspetos doutrinais, de meditação, de descoberta de novas realidades no tesouro inesgotável da Palavra de Deus. Isso é um enriquecimento permanente para o catequista”, explicava.

O padre Tiago Neto termina a nota lembrando os três filhos da catequista, Margarida, Paulo e Nuno: “Unimo-nos em oração por ela e com ela, rezando pelos seus filhos e suplicando ao Senhor as graças da paz e da alegria junto do nosso bom Deus”.

LS

atualizado às 13h58

Catequese: «Ser catequista é uma das missões na Igreja que enriquece de forma extraordinária» – Maria Luísa Boléo

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