Bragança-Miranda: Bispo emérito incentivou a uma «revalorização do Batismo», na celebração da Vigília Pascal

D. António Montes Moreira explicou que primeiro é «adesão a Jesus Cristo e incorporação na comunidade eclesial», antes do «acontecimento social e festa de família»

Fotografia Bruno Luís Rodrigues/SDCS

Bragança, 16 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo emérito de Bragança-Miranda salientou hoje que é preciso “ultrapassar a tendência” de fazer deste sacramento “um acontecimento social e uma festa de família”, na celebração da Vigília Pascal onde foram batizados três jovens adultos, na Sé.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, D. António Montes Moreira afirmou que “a revalorização do Batismo” é um “ponto sensível” da pastoral.

“Há que ultrapassar a tendência a fazer do Batismo um acontecimento social e uma festa de família. Também é isso, mas é isso por ser em primeiro lugar adesão a Jesus Cristo e incorporação na comunidade eclesial”, disse na celebração da Vigília Pascal que presidiu na Sé.

O bispo emérito de Bragança-Miranda explicou na homilia as várias partes da Vigília Pascal, e na terceira, “a Liturgia Batismal”, destacou que iam celebrar o batismo de três jovens adultos – que receberão também os sacramentos da Confirmação e da Eucaristia -, e a renovação das promessas batismais da assembleia.

“Caros Amigos: a comunidade cristã de Bragança acolhe-vos com alegria e reza pela vossa fidelidade e perseverança. A partir de agora a Igreja é a vossa casa e Cristo, a luz da vossa vida.”

D. António Montes Moreira disse à assembleia que iam renovar as promessas do próprio Batismo e as perguntas “são as mesmas do Batismo e vêm já do século III”, uma antiguidade que “manifesta a continuidade da fé cristã ao longo dos séculos”, à qual desejam todos “ser fiéis neste Nordeste Transmontano do século XXI”.

Na Vigília Pascal, “a mais importante de todas as celebrações do Ano Litúrgico”, recordaram “a noite santa em que o Senhor ressuscitou”,

O bispo emérito de Bragança-Miranda na homilia da Vigília Pascal explicou que a primeira parte foi o “Lucernário ou Liturgia da Luz”, na segunda parte, a Liturgia da Palavra, escolheram as três leituras “mais significativas”, das sete leituras possíveis do Antigo Testamento, “todas elas marcando etapas ou momentos altos da História da Salvação”, e depois do batismo, a quarta e última parte desta celebração foi a “Liturgia Eucarística”.

CB

 

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