Braga, 20 jun 2024 (Ecclesia) – A Paróquia de São Tiago de Priscos, na Arquidiocese de Braga, promove a 2.ª edição da «Aldeia das Religiões», entre hoje e sábado, de 20 a 22 de junho, naquela localidade.
Esta paróquia organizou de 25 a 28 de Outubro de 2012 a “Aldeia das Religiões”, enquadrada no programa oficial da Capital Europeia da Juventude de 2012 e este ano acontece no âmbito do orçamento participativo 2020, do município de Braga, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA
O projeto da “Aldeia das Religiões” pretende promover o encontro e a interação ecuménica e inter-religiosa, à semelhança do que aconteceu no ano de 2012 e partindo “do conhecimento e do reconhecimento das diferenças, mas também daquilo que nos une, acreditamos ser possível vivermos em conjunto num diálogo permanente e em mútua transformação”.
Conhecer as diferentes vivências religiosas e espirituais, próximas ou distantes, “é, antes de mais, um elemento fundamental para uma interação saudável e plural”.
“A liberdade de religião ou crença é um direito humano fundamental que confere a cada indivíduo o direito de ter, não ter, adotar, mudar ou abandonar uma religião ou crença. Respeitar as diferenças é a única forma de vivermos juntos em paz”, acrescenta o comunicado.
Portugal tem “cada vez mais pessoas com diferentes religiões” e, consequentemente, com “tradições e hábitos diversificados”, por isso conhecer e respeitar essas diferenças “é fundamental”.
Com esta iniciativa pretende-se “criar um espaço de diálogo que possa fomentar a cortesia espiritual e abertura de coração ao universo do outro”.
A «Aldeia das Religiões» é constituída por “várias tendas” que dão a conhecer os princípios fundamentais da fé e da história de cada religião e cada confissão religiosa presente no evento terá um espaço e “lá poderá colocar o que melhor representa a sua religião”.
No evento haverá também dois espaços de convívio: “Tenda do Encontro” e a “Mesa comum”.
A “Tenda do Encontro” é um espaço de paragem e passagem onde, no decorrer deste evento, haverá lugar para o diálogo, partilha e convívio.
“Não há debates, mas sim a oportunidade de cada um falar da sua história, das suas tradições, das suas doutrinas e será um espaço para conferências, concertos, dança, meditação, dramatizações, apresentação de livros e tertúlias”.
A “Mesa comum” é outro espaço de encontro, no qual a mesma comida é servida para vários líderes religiosos, com ementas feitas de acordo com as tradições gastronómicas de cada um: ao pormenor, há jardineira de frango, rissóis de tofu com legumes, pataniscas com massa de feijão, hambúrguer de soja com salada, bacalhau à Brás, salchichas de soja com legumes e bolinhos de bacalhau com arroz primaveril, entre outros pratos.
LFS