Ano da Fé deve traduzir-se em caridade

D. Manuel Clemente presidiu a peregrinação do Patriarcado de Lisboa

Peniche, Leiria, 25 nov 2013 (Ecclesia) – D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, disse na celebração de encerramento do Ano da Fé que há muitas “ocasiões para crescer na fé, atuando a caridade”, pedindo atenção às necessidades do próximo.

“Concluindo o Ano da Fé, o programa diocesano seja agora ‘atuá-la pela caridade’, “sempre teria de ser assim para ser autenticamente cristão”, revelou D. Manuel Clemente na peregrinação diocesana a Peniche, este domingo.

“Olhe cada um para si, para a família, para os outros, na cruz que aí permanece e onde Cristo nos espera”, advertiu aos fiéis que compareceram de vários locais da diocese, no Santuário de Nossa Senhora dos Remédios.

Para D. Manuel Clemente, durante o Ano da Fé houve a repetição com “consciência renovada” das frases dum Credo que “resume tudo” o que se aprendeu sobre Cristo, sobre o Pai, sobre o Espírito Santo e sobre a Igreja.

O patriarca de Lisboa exortou aos presentes, uma vez que vivem na misericórdia de Deus, a serem “também sinais ativos dela junto de todas as necessidades do próximo” e recordou uma passagem do Evangelho de São Mateus para explicar que trata-se “dum único sentimento, repercutido nos diferentes campos em que a vida se desdobra, em relação indispensável com os outros”.

“Se já vivemos da  misericórdia de Deus, sejamos também sinais ativos dela, junto de todas as necessidades do próximo, único modo de sermos concidadãos e testemunhas do seu Reino”, assinalou.

Na homilia, D. Manuel Clemente disse acreditar que “tudo quanto aconteceu” nas vidas e comunidades ao longo do Ano da Fé serviu de facto” para convencer ainda mais de que, enquanto cristãos” só podem “ser definitivos e totais no acolhimento e seguimento de Cristo”.

“A nossa fé não tem nada de imaginário ou abstrato, antes se focaliza inteiramente na vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré”, prosseguiu.

CB/OC

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