Advento: Diocese do Algarve quer despertar «consciência e sensibilidade de todos» para o Jubileu 2025

«Encontraremos modo e maneira de crescermos mais na fé, na esperança, sobretudo, e na caridade» – D. Manuel Quintas

Foto: Vatican Media

 

Faro, 03 dez 2024 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve propôs às comunidades um “caminho de comunhão” neste Advento, com diversas iniciativas, que tem a “finalidade de despertar a consciência e sensibilidade de todos para o Jubileu 2025”, o Ano Santo da Esperança.

“É uma proposta simples e que procura sobretudo fomentar as dimensões espiritual e performativa; na diversidade da sua oferta, procurou ser elaborada de maneira a promover ações que pudessem ser realizadas em comunidade, bem como outras que pudessem ser realizadas comunitária e/ou individualmente”, explica a diocese, na introdução do subsídio intitulado ‘A esperança não engana’.

A proposta diocesana de preparação para o Jubileu 2025 nas paróquias e comunidades do Algarve assinala que o Advento 2024, tempo litúrgico da Igreja Católica que começou este domingo, dia 1 de dezembro, “é já aquele átrio, a partir do qual já se pode contemplar a entrada para o luminoso Jubileu de 2025”.

O Jubileu 2025, cujo tema é ‘Peregrinos da esperança’, inicia-se a 24 de dezembro com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro; a Igreja Católica prepara-se para celebrar o 27.º jubileu ordinário da história, por iniciativa do Papa Francisco.

“Cada Jubileu ou Ano Santo tem sempre em si a marca da Comunhão e da Universalidade. Por isso mesmo, ninguém deve sentir-se nem colocar-se à margem destes grandes acontecimentos eclesiais como forma de se abrir aos apelos de Deus, num caminho que se faz com toda a Igreja”, salienta a Diocese do Algarve.

O novo documento – proposta diocesana de preparação para o Jubileu 2025 nas paróquias e comunidades do Algarve – para este Advento, apresenta diversas iniciativas que têm como objetivo proporcionar “um caminho diocesano e de comunhão”, com a finalidade de “despertar a consciência e sensibilidade de todos para o Jubileu 2025”.

A Diocese do Algarve propõe três noites de reflexão, uma por cada zona pastoral, sobre temas ligados ao Jubileu, sempre às 21h00, e com transmissão online: a primeira esta quinta-feira, 5 de dezembro, no salão paroquial de São Luís, em Faro; depois nos dias 12 e 18 deste mês, respetivamente, no salão paroquial da Luz de Lagos, e no Centro Pastoral de Pêra.

No subsídio diocesano de preparação para o Ano Santo consta também uma proposta dominical com admonições, preces e orações para as celebrações eucarísticas, que começou no primeiro domingo do Advento até à solenidade do Natal, inclui duas orações familiares, e uma celebração de adoração eucarística, meditações de oração do rosário e uma vigília comunitária de oração, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

O Conselho Pastoral da Diocese do Algarve (CPDA) reuniu para refletir sobre a vivência do Jubileu 2025 a nível, paroquial, regional e diocesano, na véspera do início do tempo do Advento, este sábado, dia 30 de novembro.

“Um tempo de graça e de dom. Se o soubermos aproveitar, encontraremos modo e maneira de crescermos mais na fé, na esperança, sobretudo, e na caridade que é a verdade da fé e da esperança”, disse o bispo D. Manuel Quintas, que presidiu à assembleia plenária desse órgão consultivo, no Centro Pastoral de Ferragudo, citado pelo jornal diocesano.

O CPDA avaliou também a aplicação da ‘nova organização paroquial em chave missionária’ em cada uma das três regiões pastorais, que, segundo D. Manuel Quintas, é a “aplicação prática daquilo que é a sinodalidade”, e destacou a importância do “envolvimento de todos” para concretizar as suas propostas, “particularmente, aos leigos”.

Os membros do Conselho Pastoral da Diocese do Algarve refletiram também sobre o acolhimento e aplicação nesta Igreja diocesana do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, sobre o tema da sinodalidade, aprovado no Vaticano, na segunda sessão que decorreu de 2 a 27 de outubro, e promulgado pelo Papa Francisco, que enviou às comunidades católicas, sem publicação de exortação pós-sinodal.

CB/OC

 

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