Açores: Presépio das Caldeiras das Furnas apresenta novas cenas bíblicas

Paróquia de Santa Ana destaca convite à reflexão e incentiva a um «olhar atento para os mais fragilizados»

Foto: Município da Povoação

Angra do Heroísmo, Açores, 04 dez 2024 (Ecclesia) – O tradicional presépio ao ar livre das Caldeiras das Furnas nos Açores, do Município da Povoação, na ilha de São Miguel, apresenta este ano novas cenas bíblicas sobre o nascimento de Jesus Cristo, divulga a Diocese de Angra.

“É também um convite à reflexão, incentivando um olhar atento para os mais fragilizados, em sintonia com os ensinamentos cristãos”, afirma a Paróquia de Santa Ana, citada pelo sítio online ‘Igreja Açores’.

Nesta edição, o presépio das Caldeiras das Furnas apresenta novas cenas bíblicas sobre a natividade de Jesus, a Paróquia de Santa Ana destaca “o cuidado e a dedicação” na criação dos diversos cenários, que “buscam retratar a simplicidade e a vulnerabilidade que marcaram o nascimento de Cristo”.

“Mais do que uma representação artística, o presépio reflete profundamente a fé e a espiritualidade local, consolidando-se como uma das principais atrações natalinas da ilha”, acrescenta a paróquia de Santa Ana, na ilha de São Miguel, informa o sítio online ‘Igreja Açores’.

Foto: Município da Povoação (arquivo)

O presépio das Caldeiras das Furnas, uma iniciativa com mais de 20 anos, combina “elementos naturais e paisagísticos” característicos desta localidade açoriana, e foi inaugurado este domingo, dia 1 de dezembro, início do tempo litúrgico do Advento na Igreja Católica.

O Município da Povoação, que organiza este presépio ao ar livre, em parceria com a Junta de Freguesia de Furnas, informa que durante a quadra natalícia esta representação do nascimento de Jesus vai estar iluminado das 18h00 à 01h00 locais, e “continuamente durante a noite da consoada e também na véspera de fim de ano e no próprio ano novo”.

A Igreja Católica assinalou o início de um novo ano no seu calendário litúrgico, que começa com o chamado tempo do Advento, compreendendo os quatro domingos anteriores ao Natal.

As três primeiras semanas, que recordam especialmente a segunda e última vinda de Cristo, tornam o Advento num tempo penitencial marcado pelo convite à vigilância, arrependimento e reconciliação com Deus.

A partir de 17 de dezembro a liturgia adventícia, pautada pela cor roxa, acentua a festa do nascimento de Jesus, o Natal, que os católicos assinalam a 25 de dezembro.

As leituras bíblicas proclamadas nas missas evidenciam as figuras bíblicas do profeta Isaías, de João Batista, precursor de Cristo, e de Maria, mãe de Jesus.

As manifestações do Advento, palavra de origem latina que significa “vinda” ou “chegada”, expressam-se na coroa de ramos verdes com quatro velas, que se acendem aos domingos, bem como na armação do presépio, entre outras práticas.

O tempo do Natal, que se lhe segue, termina a 12 de janeiro de 2025, dia em que o calendário litúrgico evoca o Batismo de Jesus.

OC/CB

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