Acção Católica Rural: Plano para 2024/2025 vai «apoiar e desenvolver projetos» nas áreas mais afetadas pelos incêndios

Movimento definiu sete prioridades para o novo ano durante o Conselho Nacional

Lisboa, 01 out 2024 (Ecclesia) – A Acção Católica Rural (ACR) realizou o seu Conselho Nacional nos dias 28 e 29 de setembro, em Albergaria-a-Velha, onde refletiu sobre os desafios para o novo ano pastoral, e propõem sete pontos para o programa 2024/2025.

“De forma mais imediata, e tendo em conta o flagelo dos incêndios que assolou o centro e norte do País, a Equipa Nacional e as Equipas Diocesanas irão desenvolver contactos, com entidades civis e religiosas, no sentido de uma estreita colaboração em rede, para apoiar e desenvolver projetos nas áreas identificadas como mais prementes”, afirma a direção nacional da ACR, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O Conselho Nacional da Acção Católica Rural refletiu sobre o apostolado e a missão do movimento e projetaram o plano de ação para 2024/2025, que num segundo ponto destaca o “incentivo à ação no meio”, nomeadamente através da Campanha de Solidariedade ‘Cinco pães e Dois peixes’.

A ACR quer, no novo ano, dinamizar o plano de ação nacional, “em consonância com a realidade pastoral” de cada diocese, e “recriar tempos e espaços” de Revisão de Vida como parte essencial da sua vocação e missão.

Renovar as equipas e os grupos, “refazendo o seu tecido humano e capacitando dirigentes e militantes”, para além de reorganizar e criar um plano estratégico para a Revista Mundo Rural, são outros que se destacam no programa de 2024/2025.

“A ACR, na pessoa dos seus dirigentes, reassume plenamente o papel de leigos conscientes e ativos, bem como a sua autonomia e plena capacidade como Movimento organizado, ao serviço de todas as pessoas e de todos os grupos e instituições.”

O Conselho Nacional da Acção Católica Rural realizou-se na Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro, da Diocese de Aveiro em Albergaria-a-Velha, este sábado e domingo, dias 28 e 29 de setembro; os trabalhos começaram com a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Couto, bispo de Lamego.

Após a celebração, o bispo de Lamego também apresentou a reflexão ‘Na Igreja tudo nasce na Oração e tudo cresce com a Oração’.

“Se rezarmos com toda a intensidade, com toda a paixão, com toda a emoção, com todo o nosso ser, não podemos ser os mesmos depois”, disse D. António Couto na sua conferência, destaca a ACR.

O Conselho Nacional da Acção Católica Rural reuniu representantes das 13 dioceses portuguesas onde este movimento da Igreja Católica está implantado: Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

No contexto do Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança, que tem como tema ‘Peregrinos de Esperança’, foi recomendado às dioceses que “refletissem sobre a participação”, e destacaram das várias celebrações, do 27.º Jubileu ordinário da história da Igreja, o Jubileu dos Movimentos (7 a 8 de junho de 2025) e o Jubileu dos Jovens (27 de Julho a 3 de Agosto de 2025), em Roma.

A Ação Católica Rural foi criada pelo Papa Pio XI, em 1922, está presente em Portugal desde 1933, e até 2025, está a viver um triénio com o tema ‘Recriar Caminhos: Aproximar Pessoas’.

A Acção Católica em Portugal está a celebrar 90 anos, até ao dia 16 novembro, para além da ACR, existe a Acção Católica dos Meios Sociais Independentes (ACI), a Juventude Agrária e Rural Católica (JARC) e a JOC – Juventude Operária Católica, a LOC-MTC (Liga Operária Católica – Movimento dos Trabalhadores Católicos), o MCE, Movimento Católico de Estudantes, e o Movimento dos Educadores Católicos (MEC).

CB/PR

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