Vaticano/Ucrânia: Esmoler pontifício agradece solidariedade que permitiu recolher cerca de dois milhões de euros em quase um ano de conflito

Cardeal Konrad Krajewski refere que mais 64 geradores de energia vão chegar ao país do leste europeu

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 27 jan 2023 (Ecclesia) – O esmoler pontifício, cardeal Konrad Krajewski, entregou ajuda humanitária na Ucrânia, em nome do Papa, agradecendo a todos os que participaram em campanhas de solidariedade promovidas pelo Vaticano, que recolheram cerca de dois milhões de euros.

“É justo que as pessoas saibam o que fazemos e o que fizemos com seu dinheiro”, disse o prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade (Santa Sé), em declarações ao portal de notícias ‘Vatican News’.

Os donativos permitiram, por exemplo, comprar geradores de energia, dos quais 64 estão a chegar à Ucrânia, camisolas térmicas, essenciais para enfrentar o frio deste inverno, e outros materiais.

Esta solidariedade resultou de uma arrecadação realizada numa plataforma de Crownfunding, no início de janeiro: a meta era de 100 mil euros, mas, no final desta campanha, o valor atingido foi o triplo.

“Em quase um ano de conflito, foram doados 2 milhões de euros”, acrescentou o cardeal Konrad Krajewski.

No tempo do Natal, quando o prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade este na Ucrânia para entregar camisolas térmicas e geradores, o responsável viajou entre as fronteiras polaca e ucraniana, um percurso feito três vezes por dia, e com o passaporte diplomático evitou filas de 12 a 17 horas, que teriam atrasado a distribuição.

Na quarta-feira,  25 de janeiro, o Papa Francisco condenou a “terrível tragédia” da guerra no leste da Europa, numa audiência a uma delegação do Conselho Pan-Ucraniano de Igrejas e Organizações religiosas, no Vaticano.

A guerra na Ucrânia começou a 24 de fevereiro de 2022, após a invasão russa.

A Esmolaria Apostólica, o serviço da caridade do Papa, doou, ao longo do ano de 2022, 7 milhões e 600 mil euros, para o apoio de famílias em dificuldade, lê-se no ‘Vatican News’.

CB/OC

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