Vaticano: Ano da Vida Consagrada com balanço «altamente positivo»

Responsável do setor na Santa Sé destaca oportunidade de revitalização em «fidelidade criativa»

Cidade do Vaticano, 20 jan 2016 (Ecclesia) – O secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica faz um balanço “altamente positivo” do Ano da Vida Consagrada que está a terminar.

Em entrevista à edição desta quarta-feira do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, D. José Rodríguez Carballo diz que para os religiosos o Ano da Vida Consagrada tem sido um tempo “de graça” e uma oportunidade de revitalização, “em fidelidade criativa” para com os princípios “fundadores” de cada congregação.

Graças ao desafio lançado pelo Papa Francisco, os institutos religiosos foram chamados “a sair dos próprios ninhos” para, “com renovado ardor”, caminharem “rumo às periferias existenciais e às vanguardas da missão aos próximos e aos distantes”, sustenta o arcebispo.

O Ano da Vida Consagrada foi anunciado pelo Papa argentino em novembro de 2013, no final de um encontro com 120 superiores gerais dos institutos religiosos masculinos.

Começou depois a 30 de novembro de 2014, desafiando os consagrados, religiosos e leigos consagrados a darem testemunho, a partir de diferentes carismas e espiritualidades, da sua ação em prol de uma sociedade mais justa e fraterna. 

Para D. José Rodríguez Carballo, o evento que termina a 2 de fevereiro foi também “uma ocasião para aprofundar o lugar que a vida consagrada ocupa na Igreja Católica”.

“Em muitos congressos e publicações foram aprofundados os seus elementos essenciais: consagração, vida fraterna em comunidade e missão”, recorda o prelado.

Além disso, a iniciativa constitui-se como “um momento bonito e importante” para o “conhecimento” e para a “colaboração” entre as várias congregações, “nos diversos campos de missão”.

O representante do Vaticano realça ainda o impacto positivo que o Ano da Vida Consagrada teve no “restante povo de Deus – bispos, sacerdotes e leigos”.

“Tornou possível um conhecimento mais profundo, um acolhimento cordial e uma estima maior da consagração”, complementou.

JCP

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