Solidariedade: Presidente da CNIS saúda acordo que garante gratuidade das creches

Padre Lino Maia destaca impacto da medida no combate à pobreza

Foto: Lusa

Lisboa, 21 jul 2022 (Ecclesia) – O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) saudou hoje o acordo com o Governo que vai assegurar a gratuidade das creches, considerando-o como uma “das medidas mais válidas” do Orçamento de Estado.

“Esta medida é benéfica para a sociedade e é das medidas mais válidas, tendo em atenção a necessidade da conciliação da vida familiar e profissional e favorece a natalidade”, disse à Agência ECCLESIA o padre Lino Maia.

O primeiro-ministro António Costa anunciou, esta quarta-feira, que chegou a acordo com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) para que as creches sejam gratuitas para as crianças que “entram em setembro no primeiro ano”.

O presidente da CNIS falou de uma “medida que contribui, muito eficazmente, para a diminuição da pobreza hereditária”.

Todas as crianças que nasceram depois de 01 de setembro 2021 vão ter “três anos de creche gratuita”, adiantou o padre Lino Maia.

O valor da comparticipação às IPSS vai ser divulgado pelo Governo, mas o sacerdote admite que as instituições se sentem “confortáveis” com o mesmo, apesar de “não ser o desejado”.

“Em muitos sítios praticam-se valores diferentes e superiores, mas penso que é um valor correto”, acrescentou, precisando que, quando existem atividades extracurriculares, os “custos são suportados pela família”.

Para o padre Lino Maia, a medida governamental vai “beneficiar e muito a Educação, porque as crianças vão ter outras ferramentas para o futuro”.

No debate sobre o Estado da Nação, que decorreu na quarta-feira, o primeiro-ministro António Costa anunciou um acordo com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a CNIS para dar cumprimento a uma das principais medidas do Orçamento: A gratuitidade das creches para as crianças do 1.º ano a partir de setembro.

LFS/OC

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