Papa aprova criação de nova eparquia na Ucrânia

Igreja Ortodoxa da Rússia voltou a demonstrar pretensões hegemónicas e a criticar opção do Vaticano As dificeis relações entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa na Rússia tiveram um novo episódio esta semana quando João Paulo II aprovou no dia 30 de Julho a criação da Eparquia arquiepiscopal greco-católica de Odessa-Krum, na Ucrânia. Feita pelo Sínodo dos Bispos da Igreja Católica da Ucrânia, com território separado da Eparquia arquiepiscopal de Kyiv-Vyshhorod, a nova eparquia arquidiocesana reúne cinco regiões do sudeste do País: Odessa, Mykolayiv, Kherson, Kirovohrad e Krym. A Igreja Ortodoxa ucraniana, dependente do Patriarcado de Moscovo, voltou a manifestar alguma dificuldade em compreender o conceito de liberdade religiosa e a manifestar pretnsões hegemónicas, ao falar de “provocação do Vaticano”. “A Igreja Católica só poderia ter avançado para esta decisão após consultar a religião dominante”, acusa o porta-voz da Igreja Ortodoxa, Vassili Anissimov. A Ucrânia conta com cerca de 5 milhões de católicos, concentrados essencialmente no Oeste do país. A Igreja greco-católica, dita uniata, é acusada pelos ortodoxos de se ter apropriado de perto de 1500 paróquias nessa região do país, aquando da independência em 1991.

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