JMJ 2023: Cardeal-patriarca assume missão de transmitir «esperança alegre» da Evangelização (c/vídeo e fotos)

D. Manuel Clemente liga imagem da Jornada de Lisboa com pedido do Papa

Lisboa, 16 out 2020 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa disse hoje, no evento online de lançamento da imagem da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, que o logotipo escolhido reflete a opção do Papa em centrar o evento na “Evangelização”.

“É isso que se espera de Lisboa, e por isso também lá estão as cores de Portugal: o verde pode ser esperança, o vermelho alegria. Portanto, uma esperança alegre que a Evangelização transmite, com todos estes jovens que aqui vêm e depois partirão com uma experiência forte, que de certa forma de os assemelha a Maria, no sentido em que lhes vai dar ainda mais Cristo”, para o “levaram a todos”, indicou D. Manuel Clemente, numa apresentação transmitida através dos canais da JMJ no YouTube e Facebook.

O responsável católico partilhou uma conversa que teve com o Papa sobre a próxima edição internacional da JMJ, na qual Francisco pedia apenas uma coisa: “Evangelização”.

D. Manuel Clemente assinalou que o logotipo apresentado esta manhã “mostra ao mundo uma vontade de cumprir o que pediu o Papa Francisco”.

Foto: Logotipo oficial da JMJ 2023

A proposta gráfica, assinada pela jovem portuguesa Beatriz Roque Antunes, parte do tema proposto pelo Papa Francisco, ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1, 39) relativa à visita da Virgem Maria à sua prima, Santa Isabel, mãe de São João Batista, durante a gravidez de ambas.

“Esta imagem, este logo que é hoje apresentado, fala disso mesmo: fala de uma jovem, Maria, que logo a seguir à Anunciação vai levar esse Jesus que tinha concebido e vai apressadamente”, observou o cardeal-patriarca de Lisboa.

“O Papa até repetiu: apressadamente, mas não ansiosamente. Ou seja, vai com muita vontade de comunicar à sua parente, que no fundo nos representa a todos nós, aquele Jesus que Ela, Maria, transportava”, acrescentou.

O evento online apresentado por Teresa Oliveira, locutora de rádio, contou com a participação de Inês e Rodrigo, jovens portugueses que testemunharam o anúncio da escolha de Lisboa, a 27 de janeiro de 2019, no Panamá, recordando um momento de “grande festa, de grande celebração” com peregrinos de todo o mundo.

Clara Keel Pereira, da Equipa de Comunicação JMJ Lisboa 2023, falou por sua vez de “um grande desafio, uma grande alegria”, na festão de páginas nas redes sociais em mais de 20 línguas, com ajuda de voluntários e mais de 2 milhões de seguidores, só no Facebook.

As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

Para 2023, Lisboa promete momentos de música, dança, teatro, conferências, desporto e voluntariado, abertos a todos os jovens.

O COL da JMJ Lisboa 2023 refere, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, que a prioridade do momento atual são “as necessidades daqueles que têm sido afetados pela pandemia, sem perder de vista a organização do evento”.

“As equipas de trabalho, em diálogo contínuo com a Santa Sé, prosseguem os preparativos deste encontro de jovens que, há mais de três décadas, é para todo o mundo sinal de esperança, união e solidariedade”, acrescenta a nota.

Despois deste lançamento do logotipo, o COL, juntamente com as dioceses portugueses, vai desenvolver um conjunto de ações de divulgação, já em 2020, de âmbito local.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

OC

JMJ 2023: Logotipo da edição de Lisboa aposta na imagem de Portugal e ideia de «caminho» (c/vídeo)

 

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