Funchal: D. Nuno Brás recordou os defuntos cujas famílias “não tiveram a possibilidade de se despedir”

Na Celebração dos Fiéis Defuntos, no Cemitério de São Martinho

Foto Duarte Gomes – Celebração dos Fiéis Defuntos no Funchal

Funchal, 03 Nov 2020 (Ecclesia) – O Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, presidiu, esta segunda-feira, à Eucaristia no Dia dos Fiéis Defuntos e, em particular, por todos aqueles que faleceram durante a pandemia, e cujas famílias “não tiveram a possibilidade de se despedir deles”.

Na celebração campal, no Cemitério de São Martinho, D. Nuno Brás centrou a sua homilia no valor da oração e lembrou que “o que hoje aqui nos reúne em oração pelos defuntos não é uma simples homenagem de recordação”.

Os cristãos rezam porque acreditam que a “oração é proveitosa” para eles e para nós e também porque oração “é igualmente a afirmação da esperança que anima, e que é uma certeza, colocada por Deus nos corações”.

O Bispo do Funchal sublinhou que “qualquer ser humano procura a felicidade”, mas “olhando para o nosso mundo, encontramos muitas promessas de felicidade”, só que é uma felicidade “ilusória, passageira e barata”.

D. Nuno Brás deu mesmo um conjunto de exemplos dessas muitas promessas de felicidade a começar pela publicidade, que “oferece a felicidade, em troca de uma compra mais ou menos custosa”, passando pelo desporto, que “promete a felicidade para o corpo”, até aos “vendedores de drogas prometem a felicidade dos instantes em que dura a ilusão de um mundo inexistente”.

Desse modo, concluiu, “a morte, longe de arruinar o nosso ser, torna-se antes um pórtico para uma vida nova, mesmo que, tantas vezes, seja difícil e doloroso passar por ele”.

Terminada a Eucaristia, os sacerdotes que a concelebraram foram ainda rezar no jazigo dos sacerdotes falecidos, bem como junto ao túmulo de D. Francisco Santana, antigo bispo da Diocese.

Desta vez, devido às restrições motivadas pela pandemia, os fiéis não foram, como é habitual, convidados a acompanhá-los.

LFS

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