Exposição colectiva de Artes Plásticas procura sentido da vida

Este sábado, ao fim da tarde, a antiga Capitania, um ex-libris de Aveiro, franqueou as suas portas para que os amigos das Artes Plásticas pudessem apreciar trabalhos de 48 artistas. Com predominância de pintura, fruto das mais diversas técnicas, os artistas que responderam à chamada da Comissão Diocesana da Cultura (CDC) e da AveiroArte, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, disseram o que pensavam do tema que lhes foi proposto: “O sentido da vida: que horizontes?”. Esta iniciativa, nascida no seio da CDC, criada há menos de um ano por D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, traduz-se num passo significativo de aproximação entre a Igreja Católica e os artistas da região aveirense, em especial, numa época em que se tem verificado um certo divórcio entre fé e cultura, em especial as artes. Já lá vai o tempo em que a Igreja se manteve como o grande mecenas dos artistas. Atestam-no os ainda hoje belíssimos templos de todos os Estilos arquitectónicos, as estátuas e estatuetas que os ornamentam, as pinturas e outros traços artísticos que os decoram, bem como os museus cheios de Arte Sacra que nem sempre recebem a atenção de muitos crentes e dos amantes da arte em geral. Esta mostra, que exibe sensibilidades para todos os gostos, que reflecte maneiras de pensar sobre o sentido da vida e sobre os horizontes em que essa mesma vida se pode projectar, prolonga-se até 23 de Abril. Fernando Martins

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