Vila Real: Celebração do centenário da diocese é “gratidão pelo passado e abertura ao futuro”

Um ano para potenciar o crescimento “sem perder as raízes”, disse o padre Manuel Queirós

Vila Real, 11 abr 2022 (Ecclesia) – O coordenador da Comissão da celebração do centenário da Diocese de Vila Real considera que a efeméride “é uma oportunidade” para os diocesanos sentirem “gratidão pelo passado” e “abertura de novos horizontes para o futuro”.

A Diocese de Vila Real está a comemorar, de 08 dezembro de 2021 a 08 do mesmo mês de 2022, o centenário da sua criação e pretende que seja “um ano para potenciar o crescimento sem perder as raízes”, disse à Agência ECCLESIA o padre Manuel Queirós.

“A Diocese de Vila Real surgiu numa quinta-feira a seguir à Páscoa, 20 de abril de 1922, e este ano a data coincide na quarta-feira a seguir à Páscoa”, acrescentou.

No dia 20 deste mês, centésimo aniversário da criação da diocese, D. António Augusto Azevedo preside, às 17h00, à Eucaristia na Sé de Vila Real e depois realiza-se um concerto de órgão no mesmo local por Giampaolo Di Rosa (Itália).

Nesse mesmo dia, às 21h30, inaugura-se uma exposição no Museu do Som e da Imagem de Vila Real “com fotografias relevantes de todo este processo dos cem anos”, disse o responsável.

Integrado nas comemorações, no dia 23 deste mês, realiza-se, no Seminário da cidade transmontana, um colóquio sobre «A criação da Diocese de Vila Real».

A iniciativa é uma coorganização do UCP-CEHR (Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa) e Diocese de Vila Real e conta com a presença de vários oradores que vão refletir sobre as dinâmicas históricas da diocese.

Para o dia 30 deste mês, realiza-se um concerto, na Sé de Vila Real, às 21h00, Missa Solene Salve Regina de Daniel Sousa, estreia absoluta da obra encomendada para a celebração do Centenário da Diocese de Vila Real, acrescenta o padre Manuel Queirós.

Apesar das dificuldades no pós-pandemia, o responsável sublinha que a Diocese de Vila Real pretende uma “Igreja renovada” e que “trabalhe mais em conjunto”.

Ao longo do ano já se realizaram peregrinações jubilares à Sé de Vila Real e também conferências sobre a realidade diocesana.

“Ser peregrino, com a devida preparação espiritual e franquear a porta da Igreja-mãe da diocese, cumprindo o ritual da peregrinação jubilar e percorrendo os lugares vivos da memória é a melhor forma de celebração do centenário”.

Uma forma de articular a referência ao passado, fazendo memória dos últimos cem anos da vida da diocese, ligando-o ao futuro que já começa a germinar.

LFS

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