Lisboa: Igreja da Graça inaugura exposição de arte sacra «Sacre Visioni» com obras de 40 artistas italianos

Lisboa, 26 jul 2024 (Ecclesia) – A Igreja da Graça, em Lisboa, inaugura no sábado, pelas 18h, a exposição de arte sacra “Sacre Visioni”, que vai juntar 40 artistas italianos na capital.

“Trata-se de uma exposição inédita de arte sacra do século XXI, que conta com o apoio da associação cultural italiana Art Global”, pode ler-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

O artista português Santiago Belacqua é um dos curadores da exposição, tendo sido responsável pela 1ªBienal de Arte Cristã que, no último ano, reuniu 77 artistas nacionais e internacionais de 19 países.

As artistas Angiolina Marchese e Rosanna Vetturini acompanham o artista na curadoria da mostra.

“O número 40 é marcante na religião cristã, estando associado a vários episódios de Jesus Cristo, como é exemplo a Quaresma. Por isso, em harmonia com a Art Global, acabamos por convidar este número de artistas, vindos de um país com longa tradição na arte sacra”, explica Santiago Belacqua.

A exposição vai estar disponível até ao final de setembro e pode ser visitada todos os dias, entre as 10h e as 19h, horário da Igreja da Graça.

Depois da Igreja da Graça, o curador quer levar a exposição “Sacre Visioni” para outros monumentos nacionais.

“Os artistas italianos abraçaram, apaixonadamente, este desafio”, assinala.

Ainda no dia 27 de julho, a Igreja da Graça vai receber também a exposição “Toque Divino”, do artista Bruno Loureiro.

Esta é uma coleção de arte cristã em pregos e parafusos que vai contar com cerca de 20 obras, com um total de 250 mil pregos, incluindo duas peças que contam com mais de 53 mil pregos cada.

Natural de Matosinhos, Bruno Loureiro, de 43 anos, “desde tenra idade que no seu imaginário morava a vontade de inventar, criar e sonhar a arte”, mas também a atenção “a cada pormenor, desperto para sentir arte e movimento na sala de aula, no recreio e na vida”.

O despertar para o mundo da arte deu-se ainda na adolescência, aos 13 anos, quando uma professora de Educação Visual notou talento de Bruno Loureiro e pediu-lhe um trabalho da sua autoria para expor, que acedeu ao pedido e até acabou por oferecer o trabalho à docente.

LJ/OC