Igreja: Fundação AIS vai lançar o relatório sobre a violência contra os cristãos no mundo

Lisboa, 13 nov 2024 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) vai lançar, dia 20 deste mês, em Lisboa, o relatório «Perseguidos e Esquecidos?», sobre a violência contra os cristãos no mundo.

“Trata-se de um trabalho produzido por uma equipa internacional da Fundação AIS que examina a situação dos Cristãos em 18 países considerados, particularmente, preocupantes em termos de perseguição, e em que se revela que as condições para os cristãos na maioria desses países pioraram ou permaneceram inalteradas, com apenas um a revelar ligeiros sinais de melhoria”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

O documento vai ser lançado em Lisboa, pelas 17h30, no auditório do Mude (Museu do Design, situado na Rua Augusta, 24) e a apresentação está a cargo do professor Jorge Bacelar Gouveia e conta ainda com o testemunho do padre Jacques Arzouma Sawadogo, que vem do Burquina Fasso para contar de viva-voz como “é a vida dos cristãos no seu país, precisamente um dos em que mais se tem acentuado a perseguição religiosa”, refere.

O objetivo é informar e sensibilizar a opinião pública para esta realidade que “afeta milhões de pessoas em todo o planeta”.

Após a apresentação do relatório, será iluminado de vermelho o monumento a D. José I na Praça do Comércio e, simultaneamente, no outro lado do Tejo, o monumento ao Cristo Rei ficará também iluminado da mesma cor, como que a indicar a toda a capital a importância de se lembrar a perseguição religiosa e muito concretamente aos cristãos.

Depois de Lisboa, a Fundação AIS vai apresentar ainda o relatório em Santarém, Aveiro e Évora, respetivamente nos dias 21, 22 e 23 de novembro. Em todos os eventos – horários e locais em www.fundacao-ais.pt –, além da diretora da AIS em Portugal, haverá sempre o testemunho do sacerdote do Burquina Fasso, país que está no centro também da grande Campanha de Natal deste ano da Ajuda à Igreja que Sofre.

Durante toda a próxima semana em Portugal e “em mais de 20 países vão ser iluminados de vermelho igrejas e monumentos icónicos, precisamente para lembrar que a perseguição religiosa não é uma coisa do passado, mas sim uma realidade bem cruel dos dias de hoje”.

O que inicialmente começou por ser um único dia de solidariedade, durante o qual igrejas e edifícios seculares eram iluminados de vermelho, evoluiu para uma série de vigílias de oração, testemunhos, conferências e exposições com a duração de uma semana ou mesmo de um mês em muitos países. Algumas regiões adotaram mesmo a expressão “Semana Vermelha” ou “Novembro Vermelho” para englobar todas estas atividades.

LFS

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