Açores: Igreja de Nossa Senhora do Carmo inaugura novo órgão de tubos, na ilha do Faial
Angra do Heroísmo, Açores, 13 jul 2022 (Ecclesia) – A igreja do Carmo, na Horta (ilha do Faial), na Diocese de Angra, vai inaugurar o novo órgão de tubos esta quinta-feira, 14 de julho, às 21h00 locais, no contexto da Festa de Nossa Senhora do Carmo.
O concerto inaugural do novo órgão de tubos da igreja do Carmo é da responsabilidade do organista titular da Sé Patriarcal de Lisboa, António Duarte, informa o portal diocesano ‘Igreja Açores’.
O órgão de tubos que está a ser montado pelo organeiro Pedro Guimarães, desde o início deste mês, para a Festa de Nossa Senhora do Carmo, foi adquirido na Holanda.
No contexto da festa, esta quarta-feira, dia 13, o padre Nelson Pereira apresenta a conferência ‘A via da beleza, itinerário de fé e encontro’, a partir das 20h30 locais (mais uma hora em Portugal continental e Madeira).
A Festa de Nossa Senhora do Carmo é uma das “mais importantes” da cidade Horta e da ilha do Faial, que “envolve sobretudo os irmãos carmelitas”, e termina no próximo domingo, 17 de julho; desde o dia 7, estão a viver uma novena preparatória, até esta sexta-feira, 15 de julho.
Segundo o programa da festa, no dia seguinte (16), o padre Aurélio Sousa preside à Eucaristia, com a participação dos Carmelitas da ilha do Pico, às 11h00; a Missa solene é presidida pelo administrador diocesano de Angra, o cónego Hélder Fonseca Mendes, animada pelo Coro Stella Maris, a partir das 18h00.
A procissão de Nossa Senhora do Carmo, com as filarmónicas Nova Artista Flamenguense e Unânime Praiense, realiza-se a partir das 19h30.
No domingo, dia 17, a Festa de Nossa Senhora do Carmo termina com a Missa presidida pelo reitor da igreja do Carmo, e vai ser transmitida na RTP 1.
O sítio online ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra, informa que a Ordem Carmelita tem “mais de 200 irmãos ativos” e é considerada “a maior dos Açores, neste momento”.
A igreja do Carmo esteve durante muitos anos à espera de fundos para o seu restauro, foi construída no século XVIII, mandada edificar por D. Helena de Boim, esposa do capitão-mor Francisco Gil da Silveira, acolhia cristãos em viagem entre a Europa e a América, e fez parte do antigo convento de Nossa Senhora da Conceição.
A seguir à extinção das ordens religiosas, no século XIX, todas as divisões do convento, inclusivamente a igreja, passaram a albergar serviços públicos.
O local de culto reabriu ao culto, após 22 anos, a 16 de julho de 2018, com o teto restaurado, um pavimento novo, o chão ainda era em terra batida, portas, janelas e eletrificação novas, uma nova bancada da assembleia, pintada de fresco, a fachada recuperada e muito do seu espólio restaurado.
CB
