JMJ 2019: Malas feitas rumo ao Panamá (c/vídeo)

Jovens da Paróquia da Portela, no Patriarcado de Lisboa, revelam expectativas antes do embarque

 

Lisboa, 19 jan 2019 (Ecclesia) – Seis jovens da Paróquia da Portela, no Patriarcado de Lisboa, estão de malas feitas para o Panamá, onde vão participar nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) 2019, que se iniciam na próxima terça-feira.

Joana Amaral já esteve nas JMJ de Madrid (2011) e de Cracóvia (2016), falando à Agência ECCLESIA de um “encontro maravilhoso” e da felicidade de ter podido aproveitar a oportunidade de viajar até ao Panamá.

“A expectativa é muita, vamos ser menos jovens do que é habitual, também estou muito curiosa por isso”, confessa.

Antes da parida, há uma lista de afazeres que é enfrentada com entusiasmos, perante a perspetiva de um encontro mundial de jovens.

“A expectativa é enorme, conhecer outros jovens que também professam esta fé, conhecer como é grande a nossa fé”, assinala Frederico Matos, antes da sua estreia numa JMJ.

“Estes encontros com milhões de jovens são uma forma de renovar a fé, de encontrar jovens cuja alegria vem de Cristo, testemunhar e levar Cristo aos outros”, acrescenta.

Além da organização logística, relata Frederico Matos, decorreu a preparação espiritual para uma “peregrinação”, com a delegação do Patriarcado de Lisboa.

Catarina Dantas, por sua vez, vê neste encontro mundial de jovens uma oportunidade de decisão vocacional.

“Este ano tomei a decisão, não fui para a faculdade; vai ser também uma oportunidade de autoconhecimento, do que ando a fazer: este ano integrei-me na paróquia, estou a fazer bastantes trabalhos aqui e isso vai ajudar-me”, relata.

David Almeida vai repetir a experiência da JMJ, com gente de todo o mundo que vivem como se fossem “da mesma família, todos do mesmo país e cidade.

“Há um espírito que se vive e não se explica”, acrescenta.

Inês Noronha, pelo contrário, vive a sua primeira experiência do género, partindo com “expectativas altas” e o sonho de que as próximas jornadas possam ser em Portugal.

Marta Bento, por sua vez, fala numa “experiência espetacular” de convivência com os jovens que partilham a mesma fé.

A organização da XXXIV Jornada Mundial da Juventude espera 200 mil jovens provenientes de 155 países, incluindo mil jovens indígenas dos cinco continentes.

Durante a semana decorre uma Feira da Juventude e Vocacional, que complementa as várias atividades da noite, entre elas o acolhimento ao Papa, a 24 de janeiro, e a tradicional vigília de oração, dois dias depois, no campo São João Paulo II.

A JMJ 2019 conclui-se a 27 de janeiro, com a Missa do envio e o encontro de Francisco com os voluntários.

O programa do Papa inclui um encontro com jovens presos no centro de menores “Las Garças” de Pacora, localidade situada a 46 km da Cidade do Panamá, a 25 de janeiro.

As JMJ nasceram por iniciativa de São João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude; são um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polónia); em 1993 em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colónia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madrid (Espanha); Rio de Janeiro (Brasil), em 2013; e Cracóvia (Polónia), em 2016.

As duas últimas edições internacionais foram presididas pelo Papa Francisco.

OC

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