Combater o trabalho Infantil

A CNASTI recorda que a educação é a verdadeira alternativa ao trabalho infantil O dia 12 de Junho é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil e, segundo dados Organização Internacional de Trabalho, cerca de 200 milhões de crianças, entre os 5 e os 17 anos, trabalham. Numa mensagem para este dia, a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) escreveu uma mensagem subordinada ao tema «Educação – A Verdadeira Alternativa ao Trabalho Infantil» Perante os números apresentados, a CNASTI salienta que “são estas crianças, as que não vão para a Escola, que mais facilmente entram na «clandestinidade», e que estão mais susceptíveis de entrar em redes de tráfico, de pedofilia e de prostituição”. Hoje (dia 12 de Junho) a CNASTI, tal como centenas de organizações no mundo inteiro, quer lembrar que só a Educação de Qualidade é a Verdadeira Alternativa ao Trabalho Infantil. Em Portugal, o trabalho infantil “continua a existir em sectores como a agricultura, a construção civil e «ao domicílio». As fábricas, sobretudo do sector têxtil e do calçado, raramente empregam crianças nas suas instalações, mas entregam trabalho para que as famílias – incluindo as crianças – o façam em casa” – denuncia. E acrescenta: “Embora sem número oficiais, é certo que muitas crianças passam horas a coser sapatos ou a cortar linhas em roupa”. O trabalho infantil artístico é outra das preocupações da CNASTI. “Nas novelas, nos musicais, na publicidade, na moda e nos filmes há cada vez mais crianças a trabalhar” – realça o documento enviado à Agência ECCLESIA. Um trabalho diferente do «tradicional» mas que, da mesma forma, “tira os menores da escola e obriga-os a ter uma vida muito pouco adequada à idade que têm”. No Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, “frisamos que a Escola é dos alunos e para os alunos. São eles o princípio, o meio e o fim de uma Escola de sucesso”. Por tudo isto, a Confederação Nacional de Acção Sobre Trabalho Infantil defende a Escola como alternativa ao Trabalho. Em seminários, conferências e acções realizadas em pareceria com a Organização das Nações Unidas/Objectivos do Milénio, a CNASTI defende a Valorização da Escola e das Aprendizagens. “A Escola é, e será sempre, a primeira instituição que as crianças encontram e deve ser um espaço capaz de formar cidadãos activos. Na Escola, o aluno é o centro do projecto educativo” – afirma

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