D. José Cordeiro presidiu à Missa de Ramos, sublinhando «costume da abertura da porta da Sé primaz»
Braga, 24 mar 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu hoje na Catedral diocesana à Missa de Ramos, convidando as comunidades católicas a construir uma Igreja que seja “sempre a casa aberta do Pai”.
“A Igreja não existe e não pode viver só para si mesma. Existe para o acolhimento de todos, existe para a Missão, ou melhor, para evangelizar com o Evangelho de que sempre se evangeliza”, indicou, na homilia da celebração, divulgada online.
D. José Cordeiro advertiu que “o grande desafio do Cristianismo na atual pós-modernidade não é o ter as ‘igrejas vazias’, mas o ter as ‘igrejas permanentemente fechadas’”.
“Não somos uma igreja de números, mas de pessoas”, acrescentou.
A Igreja Católica inicia, com o Domingo de Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo.
“Duas antigas tradições moldam esta celebração litúrgica, única no seu género, com a proclamação de dois textos do Evangelho: a tradição de uma procissão em Jerusalém e a leitura da Paixão em Roma”, precisou D. José Cordeiro.
O tão antigo quanto belo costume da abertura da porta da Sé primaz com a cruz de Jesus Cristo desafia-nos a ter as portas da Igreja e das igrejas sempre abertas, para escutar e hospedar na alegria da fraternidade do Evangelho”.
O arcebispo de Braga convidou a dedicar a Semana Santa ao “próprio mistério pascal, para morrer e ressuscitar com Cristo”.
D. José Cordeiro recordou que esta noite os jovens promovem um momento de oração na igreja de S. José de S. Lázaro, “rezando ao estilo de Taizé”.
“Com os jovens queremos estar sempre em caminho de Páscoa e à mesa com Jesus, para partilhar o pão e alimentar a esperança”, concluiu.
OC