Aveiro: A experiência e a vivência da Missão Jubilar

Semanário digital ECCLESIA traz três artigos de balanço

Aveiro, 29 nov 2013 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro está a viver o projeto pastoral “Missão Jubilar” que assinala os 75 anos da restauração da diocese e que envolveu e percorreu a comunidade desde as bases, termina dia 11 de dezembro.

“Ao olhar para trás, em jeito de balanço possível sou levado a crer que se conseguiu iniciar o ‘choque operativo’ pretendido, mesmo sabendo que não fica acabado”, revela o padre José António Carneiro, da Comissão Coordenadora da Missão Jubilar.

“Vive este hora”, o lema da Missão Jubilar (MJ), foi “congregador, grito audível em tantos locais da diocese, palavra visível, escrita e mostrada nas torres das igrejas, edifícios religiosos e nas casas de milhares de pessoas espalhadas entre o mar, a serra e a ria”, assinala o também vigário paroquial de Nossa Senhora da Glória, a Sé de Aveiro.

“Durante este ano fomos mais capazes de sair do templo para nos encontrarmos com o Homem de hoje na sua situação atual. Ousamos ser mais Igreja fora da igreja”, prossegue a análise no artigo publicado no semanário digital ECCLESIA desta quinta-feira.

Em “Uma Igreja em estado de missão! A Missão Jubilar na diocese de Aveiro”, o padre José António Carneiro considera que este ano motivou os cristãos para ação e “teve a graça de não criar novas estruturas” mas potencializar as que existem “para que vivam com entusiasmo a missão”.

Maria Helena Pinho e Melo, em “Diálogo cultural”, revela que “de forma simples mas alegre” conseguiram “tornar visível uma Igreja aberta e dialogante, uma Igreja mais fraterna que sabe ler os sinais dos tempos e afinal … ainda surpreende e cativa”.

A responsável pela “Missão Cultura”, um dos setores da MJ, considera que entre concertos, em vários pontos da diocese, encenações como a “Paixão de Cristo”, e a participação em debates, “com temas atuais e oportunos atendendo sempre ao [atual] momento delicado”, conseguiram uma “dinâmica descontraída e próxima” que “abre horizontes”: “Ajuda-nos a aceitar com respeito a diversidade de opiniões e aprendemos a viver melhor neste mundo multicultural”.

No artigo “Missão Jubilar – um projeto pastoral para todos e com todos” os autores revelaram que em comunidade e individualmente sentiram que “se vive e se trabalha não num projeto vago de Igreja, mas no projeto concreto e encarnado da Igreja de Aveiro, onde cada um é parte importante e integrante”.

“Traçar caminhos de mudança não é fácil e exige novas formas de pensar, de estar e de agir e estas foram as principais exigências a que os diferentes agentes de pastoral, serviços e movimentos diocesanos tiveram que responder, às vezes de forma bem diferente do que era habitual”, escreveram Elisa Urbano (SDERE), Manuel Pina (SDCIA), Manuel Santos (Chefe Regional CNE), Ondina Matos (SDPJV).

Estes responsáveis questionam-se também sobre o que mudou e o qual o futuro que vão construir: “A MJ desinstalou-nos, fez-nos abrir aos outros e à comunidade em geral, quer a nível pessoal quer de secretariados, paróquias e movimentos. O futuro aparece-nos agora mais leve porque experimentamos as bem-aventuranças”.

CB

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